Litigio de Terra: Dono do Instituto “Kalandula” acusado de usurpar terreno de uma idosa no Camama
O empresário e dono do Instituto Superior Kalandula, Estefano Kalandula, é acusado de usurpar terreno de uma idosa, nas mediações da zona do distraído Urbano do Camama, entre o Arquivo Nacional e o Instituto Superior Politécnico Kalandula, de acordo com o filho da camponesa, em disputa estão cerca de 14 hectares dos 60 hectares já lhes foram roubados.
Por: António Cassoma
No entanto o empresário diz que o terreno lhe pertence, mas a camponesa e o seu filho negam os argumentos do mentor da Universidade Kalandula, assegurando que o espaço lhes pertence e serviu para cultivo há mais de 40 anos, e que não são invasores.
Mário Tiago Teixeira, filho da então proprietária do espaço de 1979, alegando que foram postos neste terreno pelo saudoso Presidente da República Agostinho Neto, no âmbito do recenseamento das camponesas.
O litígio segundo o filho, teve início em 2009, quando alguns empresários começaram a ocupar de forma ilegal o terreno de 60 hectares, com garantia de lhe dar um outro lugar, o que não veio acontecer.
O terreno está localizado nas mediações entre o Arquivo Nacional e o Instituto Kalandula, o que tem despertado interesses de algumas pessoas com um poder económico mais elevado. Mário Tiago, disse que já remeter o processo, junto do Governo Provincial, administração do Talatona e do Comando Municipal do Talatona, mas que não tem surtido efeito.
O jovem que também é empreendedor imobiliário explicou que até o instituto Kalandula, foi construído no terro da sua mãe, mas pelo bom senso deixaram que o empresário construísse no local. O mesmo diz que todos os documentos em dia, incluído a licença de vedação e construção de imoveis.
O espaço de uma dimensão de 60 hectares, devido expropriação de pessoas bem identificadas incluído o actual administrador do Talatona, Ruí que em companhia de alguns elementos da administração, chegaram no terreno fazendo ameaças e ofendendo o ex-presidente José Eduardo dos Santos.
O filho da idosa, que que já apresentou queixa contra administrador do Talatona, por ter orientado demolições do murro que vedava o espaço.
Segundo a narração do jovem, o empresário Estefano Kalandula, entra no litígio através de conveniência do administrador do Talatona. De acordo com ele, para além do murro que divide os limites entre os dois espaços, entre o Instituto Kalandula e o terreno de 14 hectares, o empresário começou a construir no terreno da idosa alegando ser seu.