Falta de hospital oncológico preocupa João Lourenço
O Presidente da República, João Lourenço, mostrou-se preocupado com a falta de uma unidade sanitária de referência especializada em oncologia. João Lourenço falou aos jornalistas, nesta terça-feira, após inaugurar o Hospital Geral do Cuanza-Norte “Mário Pinto de Andrade”.
Por: Albino Azer
Questionado se apesar de todo este trabalho que está a ser feito no sector da saúde, em termos de construções de unidades de terceiro nível, qual a área da saúde que ainda o preocupa e que trabalhos devem ser desenvolvidos para resolver esta situação, o Presidente da República afirmou que há duas áreas da saúde que ainda o preocupam: “
É a oncologia; precisamos de ter uma melhor unidade hospitalar para atender o foro oncológico, o que temos hoje em Luanda e apenas em Luanda – nós não consideramos satisfatório.
Daí o facto de a nova unidade oncológica já estar em construção em Luanda com a perspectiva do seu término ou nos finais do próximo ano ou em 2026. É evidente que a nossa preocupação não se prende apenas com a construção da infra-estrutura e o seu equipamento, mas também com a formação do pessoal que vai atender essa nova unidade oncológica que já está a nascer.
Outra preocupação do chefe de Estado, segundo apurou o Primeiro Impacto “é a necessidade de vermos surgir em Angola unidades fabris de produção de medicamentos e de vacinas. Este é um tipo de investimento que nós não gostaríamos que fosse investimento público, mas sim investimento privado”, sublinhou.
João Manuel Gonçalves Lourenço disse também, que têm vindo a apelar ao sector privado, quer nacional, quer estrangeiro, no sentido de fazer esse investimento com a garantia de que o principal cliente do que vier a ser produzido será, sem sombra de dúvidas, o Estado angolano que deixará, com isso, de importar, ou passará a importar menos, comprando a produção local desde que seja certificada pelas instituições competentes.