Aprovados planos de pesagem de pesados e de instalação de portagens em Angola

O Conselho de Ministros aprovou nesta quinta-feira, 5 de Dezembro, o plano de pesagem de veículos automóveis pesados e o plano de instalação de postos de portagem nas fronteiras, visando novas fontes de financiamento para a manutenção das estradas do país.


Por: Redação

O plano de pesagem de veículos automóveis pesados, de acordo com as autoridades, permitirá o controlo, o registo e a prevenção da circulação dos referidos veículos por via da implementação de postos de pesagem fixos e móveis nos principais troços da rede de estradas nacionais.


A medida visa também travar a crescente degradação das infra-estruturas rodoviárias, derivada, principalmente, pelo excesso de carga dos veículos pesados que nelas circulam, refere-se no comunicado, emitido hoje, no final da reunião da Comissão Económica do Conselho de Ministros de Angola.


A aprovação do plano de instalação de postos de portagem nas fronteiras e nos eixos estruturantes das estradas nacionais é justificada pela necessidade de se encontrarem novas fontes de financiamento para as acções de conservação e manutenção das infra-estruturas rodoviárias e permitir a contagem do tráfego dentro da rede de estradas nacionais.


O ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos dos Santos, sinalizou a importância dos planos aprovados, dando nota que Angola possui uma malha rodoviária de 79.300 quilómetros de estrada, sendo 27.600 quilómetros nacionais, e cerca de 4.000 unidades de pontes que clamam por avultados investimentos do Estado.


“Para manter essas estradas, o Governo tem de ter uma equação financeira muito grande e nem sempre o tem, e um dos aspetos principais é aprovar o plano nacional de pesagens. Esse plano visa fazer com que o Estado deixe de despender valores muitos altos, porque como sabemos existem excesso de cargas nas nossas estradas”, justificou o governante no final da reunião.


Na sessão desta quinta-feira, orientada pelo Presidente, João Lourenço, a Comissão Económica apreciou também o Plano de Desenvolvimento das Agrovilas com vista a “promover o desenvolvimento rural integrado, através da criação de novas comunidades, garantindo o aumento da produção e da produtividade”.

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