COLIGAÇÃO PARA SALVAR O BD

A UNITA é um partido histórico com espaço político conquistado com Suor entrega e dedicação dos seus membros. Além da história de sacrifício, de luta contra o colonialismo português e pela implementação da Democracia, temos a realçar a luta para aceitação da sociedade e instituições no espaço político nacional. Em 2002, tinha terminado o conflito armado mas ao mesmo tempo, deu-se início a outro, o que veio chamar-se de ‘intolerância política’, que até aqui continua, embora com níveis muito baixos. Os homens calejados engajaram-se e fizeram vincar o acrónimo UNITA, não aceitaram a sua mudança por uma outra coisa, ergueram a bandeira e usaram as vestes de propaganda, rompendo o medo.
By: DK Demétrio Kokelu Tulumba
As vozes que se levantaram para o seu desaparecimento, são as mesmas que apareceram hoje com uma outra versão mas o fim é conhecido, que é o de fazer valer e vincar a coligação, legalizando-a e para nunca mais falar-se sobre a UNITA. Um BD, que desde a sua fundação como Bloco Democrático, porque dantes foi FPD, nunca conseguiu eleger nenhum Deputado, hoje, passa a ser um problema e uma preocupação para a UNITA? “Temos que partir para coligação por causa da condição do BD”. Waweeeee, mama nangai! É utópico, preocupar-se com quem não tem expressão e espaço político nacional.
Nas estratégias económicas, empresariais, desportivas e políticas, a tendência dos grandes, é absorver os pequenos, coptando os seus melhores quadros e não ceder a caprichos de quem por belo prazer, quer ver o fim da maior organização política na oposição. O presidente da UNITA mostrou e mostra cada vez mais a sua conivência com essa ideia macabra. Os partidos da oposição não devem acabar com a sociedade civil, os partidos têm militantes, quadros de base, intermédios e do top. São esses com os quais os mesmos deviam preocupar-se e não destruir a sociedade civil, cujo propósito é diferente.
O nosso Tony Blair (ACJ) é delfim de Abel Chivukuvuku, é ele que vai se esfregando ( ocitiokoso, ocipato, okulikukuinha), fazendo um papel de Primeiro-Ministro de AC, esquecendo-se do seu papel de presidente da UNITA, que tem que palmilhar mais o território nacional, abordando as zonas urbanas e suburbanas, os municípios, as comunas e os sectores onde perdemos copiosamente, por causa do fenómeno ‘Kuenda’, não vir com estratégia de resistência pós eleitoral quando se perde em 150 municípios. É preciso trabalhar mais dentro do partido, reter os quadros que estão a ir para o PRA-JA, dota-los de instrumentos e meios. A isso tudo, chamamos de ORGANIZAR PARA A VITÓRIA.