CNJ expulsa 4 ex-dirigentes por má conduta e corrupção

O Conselho Nacional da Juventude de Angola (CNJ), expulsou, quatro (4), antigos dirigentes, entre as quais, o director dos projectos, secretário para relações internacionais, secretário geral do CNJ e outro, por má conduta e corrupção, deu a conhecer o Presidente do CNJ.


Por: Katchikumi

Antes, estes responsáveis agora afastados foram alvos de processo disciplinar, que terminou com os seus afastamentos dos órgãos de decisão do Conselho Nacional da Juventude.

A medida disciplinar a estes ex-dirigente do maior agremiação juvenil do país, teve incidência desde o Janeiro do corrente ano.

A informação foi avançada esta sexta-feira em conferencia de imprensa, pelo Presidente do Conselho Nacional da Juventude, Isaías Kalunga e o seu vice-presidente Sebastião Maurício Jaka, que lamentaram atitude de antigos dirigentes, alengando, que, por serem afastados dos principais órgãos do CNJ, supostamente por má condutas e corrupção, procuram a todo custo colocar o nome do CNJ e o líder na “lama”.

Já na sua intervenção, o Vice-presidente do CNJ, Sebastião Maurício Jaka, disse que a sua organização deve ser o guardião da verdade e promotores da justiça. O CNJ controla cerca de 52 organizaçoes juvenis de diferentes sectores da sociedade, daí a responsabilidade de colaborarem com as autoridades para o esclarecimentos de tais actos.

Estão arrolados neste processo André Miguel de Araújo, antigo líder da Juventude da Igreja Evangélica de Angola (JIEA), que segundo o vice-presidente do CNJ, está ser acusado e caça ilegal de animais, pelo qual, foi notificado no 24 de Janeiro do corrente ano, no Departamento do combate aos crimes contra as pessoas do SIC.

Já Victorino João Matias, antigo Secretário para Relações Internacionais e membro da Comissão Directiva do CNJ, sofreu acidente e, depois da sua recuperação vendeu a viatura da organização. Informação foi dado ao Conselho Fiscal e Judicial, órgão autónomo para abrir um processo aos órgãos do Estado.

Joveth Silva, Secretário para Informação é acusado de ser conivente na elaboração de um documento enviado às instalações partidárias e ministeriais do país.

Wilson Domingos, antigo Secretário Geral do CNJ, acusado por falsificação de assinatura do Presidente do CNJ, Isaías Kalunga, para facilitar a viagem do músico Filho do Zua.

Edison de Sousa Manexi é acusado pelo Conselho Fiscal do CNJ de ter desviado um milhão e 980 mil kwanzas, para desbravar as terras que conseguiram na actual província do Icolo-Bengo, no municipio de Catete, que teve como finalidade de alugar Caterpillar e este não fez e não justificou como o dinheiro foi gerido.

Em desenvolvimento…

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