Partidos políticos defendem despartidarização dos órgãos públicos de comunicação social

Assinala-se hoje, 3 de Maio, o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, uma data instituída pelas Nações Unidas, em 1993, para reforçar a importância da liberdade de expressão e do direito à informação como pilares essenciais do Estado democrático de direito.


Por: Redação PI

Por cá, para os partidos políticos que fizeram chegar à redação do Primeiro Impacto, notas de imprensa, esta efeméride constitui uma oportunidade para reflectir sobre os avanços e os desafios no exercício do jornalismo livre, plural e responsável.

Na sua mensagem à imprensa, o PRA-JA-SERVIR Angola de Abel Epalanga Chivukuvuku, escreveu: “Neste dia, rendemos homenagem aos jornalistas que, com profissionalismo e sentido de missão, contribuem diariamente para uma sociedade mais informada, crítica e participativa. Reafirmamos igualmente a importância de se criar um ambiente que promova o acesso à informação, a independência editorial, a protecção dos jornalistas e o combate à desinformação. A consolidação da democracia em Angola passa, necessariamente, por uma imprensa livre e comprometida com os valores da verdade, da transparência e do interesse público”, lê-se na nota.

Já o maior partido na oposição, UNITA afirma que a liberdade de imprensa é um dos pilares essenciais da democracia, da boa governação e do respeito pelos direitos humanos. Considera ainda que uma imprensa livre, independente e plural é vital para a construção de uma sociedade justa, informada e participativa.

Na mesma nota, “a UNITA lamenta o facto de cinquenta anos desde o alcance da independência, em Angola, persistem violações e restrições constantes ao exercício da liberdade de imprensa. Casos de censura nos órgãos de comunicação social públicos, perseguições a jornalistas e a falta de pluralismo nos órgãos públicos continuam a comprometer o direito dos cidadãos à informação livre e imparcial”.

A Partido de Adalberto Costa Júnior defende intransigência da liberdade de imprensa, da dignidade dos jornalistas e da urgente necessidade de reformas no sector da comunicação social, incluindo a despartidarização dos órgãos públicos de comunicação; a revisão da legislação que regula o setor, em consonância com os padrões internacionais; apoio à formação contínua e à proteção dos jornalistas no exercício das suas funções e promoção de um ambiente de liberdade e segurança para todos os profissionais da comunicação social, sem medo de represálias.

“Liberdade de Imprensa é Liberdade para Todos”, lê-se.

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