CEAST e Mãos livres desvalorizam subida do Angola no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano

Catadores de lixo, no aterro sanitário dos Mulenvos, recolhendo resíduos, sem o mínimo de preucações de saúde.
O presidente da Associação Mãos Livres como o Secretário da Comissão Episcopal de Justiça e Paz e Migrações da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé consideram que os números sobre a pobreza no interior de Angola contrastam com a realidade espelhada pelo relatório do PNUD, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
Por: Redação PI
Várias organizações não governamentais da sociedade civil desvalorizam os dois lugares alcançados pelo país no ranking do índice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas.
Para o presidente da Associação Mãos livres, Salvador Freire dos Santos, considera que os números divulgados pela PNUD, não representam a realidade de Angola.
“Isto não representa nada de Angola”, segundo ele, o número do desenvolvimento em Angola é bastante baixo”, frisou.
Salvador Freire dos Santos, afirma que os índices de pobreza no interior do país, são assustadores.
“extrema pobreza, miséria, falta de saúde e educação, aqui falta de tudo”.
Já o Secretário da Comissão Episcopal de Justiça e Paz e Migrações da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé(CEAST), Padre Celestino Epalanga, confirma a existência da pobreza extrema e miséria em Angola, tendo dito que não é preciso sair de Luanda para encarrar esta situação difícil.
O religioso, defende a inclusão dos pobres no acto de elaboração dos programas de combate a fome e pobreza em Angola.
De realçar que angola subiu dois lugares no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano da ONU, passando de 150 para 148.