Jurista diz que “bajulação” aumentou por falta de emprego em Angola

O excesso de personalização das lideranças partidárias em Angola e o Impacto para democracia foi o tema de debate na última edição do programa parlamento jovem do Primeiro Impacto.


Por: Albino Azer

Nos estúdios da rádio Primeiro Impacto esteve o jurista Sahana Wandekeia, António Cahebo e o político Laurindo Mande. Este último negou a possibilidade de haver personalização das lideranças dentro da estrutura partidária a que é militante.

“Não há, na UNITA, culto de personalidade, o que nós devemos melhorar é claramente ao invés de promovermos a imagem individual, devemos promover também à imagem da instituição porque as pessoas passam e a instituição fica”, defendeu.

Outro interveniente ao debate, António Cahebo, normaliza a veneração aos líderes dentro das organizações partidárias, mas admite excessos nalguns casos.

“todo militante cerra fileiras em torno do líder. Há excessos, claro, mas isso não ocorre só em Angola”, normalizou.

Por sua vez  jurista Sahana Wandekeia, aponta o desemprego como factor que motiva os militantes dos partidos a pautarem pela bajulação. Sahana disse mesmo que tal comportamento é típico nos partidos tradicionais.

“Se o líder é ditador e impõe a cultura de medo aos militantes, esses têm que bajular, têm que fazer o culto de personalidade para que possam ser confiados os cargos cimeiros. Isso é assim nos partidos como o MPLA e agora na UNITA”, disse o jurista Sahana Wandekeia quando falava no espaço Parlamento Jovem do Primeiro Impacto.

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