Antigos moradores do Merengue denunciam extrema vulnerabilidade – idosos residem em casebres de papelões

Cerca de 200 famílias residentes no bairro Bate Chapa, cercanias da Centralidade do Sequele, clamam por socorro, devido às condições deploráveis a que vivem. Numa ronda efectuada pelo Primeiro Impacto a população, maioritariamente idosa, denuncia violaçõs dos direitos humanos.


Por: Albino Azer

Tudo terá começado em 2020, quando a Administração Municipal de Cacuaco, sob comando de Auzílio Jacob, orientou a demolição de mais de 300 casas no bairro Merengue sem que os moradores tivessem sido notificados.

 “a situação aqui é desastrosa sempre a perseguição por que a terra é do estado. Como miseráveis estamos a ser perseguidos”.

Atualmente, muitos deles sobrevivem em casebres improvisados de papelões, erguidos a cerca de 500 métros do Bloco 12 da Centralidade do Sequele. Sem abrigo condigno, enfrentam diariamente a falta de alimentação, dificuldades de água para beber, e condições básicas de higiene.

 “não temos também latrinas, coisa principal. Fazemos necessidade nos sacos e deitamos na lagoa”, sublinhou.

Diante deste cenário, os idosos lançam um apelo urgente à solidariedade da sociedade, pedindo apoio para suprir as suas necessidades básicas, como alimentos, medicamentos e roupas.

As famílias desalojadas relatam que desde as demolições aguardam respostas das autoridades competentes, mas até ao momento continuam sem qualquer apoio institucional.

“quando nos tiraram do Merengue o governador disse que o vosso sofrimento acabou mais até agora não estamos a ver nada”, lamentou um jovem.

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