Makas na FNLA: Ngola Kabangu suspenso por má conduta – “Reservo-me ao direito de lhe perseguir nas instâncias judiciais” Nimi a Simbi

Ngola Kabangu, membro do Bureau Politico e do Comité Central da Frente Nacional de Libertação de Angola, foi nesta quarta-feira, 01 de outubro de 2025, “suspenso” de toda a participação nas reuniões dos órgãos centrais. A decisão é do presidente da FNLA, Nimi a Simbi.
Por: Albino Azer
O antigo 2º Vice-Presidente do partido, saído dos acordos da Pensão Envicta, que culminou com a realização do segundo congresso em 2004 é acusado de agir de forma reiterada à margem de normas estatutárias promovendo,
constantemente desordem, opondo-se ao funcionamento normal do partido, segundo fez saber Nimi a Simbi, actual presidente.
“Desde então, temos resistido a uma série de ataques verbais, insultos, campanhas de desinformação e acções paralelas que têm como único objectivo sabotar a unidade interna e descredibilizar a nova direcção legítima da FNLA. Promovendo Reuniões paralelas; com garantias, influenciando alguns militantes monetarias para desistabilizar a nível das provincias e a direcção do partido nas província de Malanje, Huíla, Uige e Cabinda”, acusou.
Segundo o presidente da FNLA, Kabangu tem se autodeclarado herdeiro exclusivo da FNLA, assumindo uma postura autoritária, arrogante e contrária ao espírito da legalidade democratica que caracteriza a nossa organização.
“Na última reunião do Bureau Político, realizada no dia 26 de setembro corrente, o comportamento do cidadão Ngola Kabangu ultrapassou todos os limites da convivência democrática e do suportavel, tendo proferido graves ofensas morais contra o Presidente do Partido e os demais em plena reunião, criando assim, tumultos graves”, declarou, Nimi a Simbi em conferência de imprensa realizada esta quarta-feira, 01, na sede do partido, bairro Popular, município do Kilamba Kiaxi, em Luanda.
A decisão é justificada nos termos da alínea c) do Art. 32, conjugados com número 6 do Artigo. 11 dos Estatutos da FNLA. “Decidi suspender o Irmão Ngola Kabangu, membro do Bureau Politico e do Comité Central, de toda a participação nas reuniões dos órgãos centrais até às conclusões do Processo Disciplinar que será doravante instaurado pela Secretaria de Controlo e Disciplina Partidária”, explicou o líder dos irmãos que fala igualmente em uma perseguição severa ao militante até às instâncias judiciais. “Reservo-me ao direito de Ihe perseguir nas instâncias judiciais nos termos da Lei”, disse.