CNJ pondera suspender UNE-Angola por má conduta e tentativa de desestabilizar a organização

O Conselho Nacional de Juventude (CNJ) anunciou, esta quinta-feira, 23 de Outubro, a proposta de suspensão da organização juvenil UNE-Angola, por alegada violação dos princípios estatutários e tentativa de minar as decisões do Comité de Representantes Permanentes (CRP), tomadas no passado dia 4 em Luanda.


Por: Redação

Segundo uma nota da Comissão Directiva do CNJ, a medida surge na sequência de informações que dão conta de acções coordenadas pelo presidente cessante da UNE-Angola, Mário Fernandes, em articulação com um grupo de jovens — entre os quais funcionários do Ministério da Juventude e Desportos e membros da Direcção da UNE — com o suposto objectivo de “desacreditar todo um trabalho feito com sacrifício e espírito de missão em prol da juventude angolana”.

O CNJ considera que estas práticas “violam gravemente os valores morais e éticos da plataforma, como a verticalidade, lealdade e razoabilidade”, além de infringirem os Estatutos do órgão, nomeadamente os artigos 2.º, 18.º (n.º 1, alíneas a), c) e d)) e 20.º.

A proposta de suspensão da UNE-Angola foi encaminhada ao Conselho Fiscal e Jurisdicional para apreciação, podendo resultar na perda temporária da qualidade de membro desta plataforma nacional de juventude.

Apesar do incidente, a Comissão Directiva reafirma o seu compromisso com os jovens angolanos e assegura que continuará a trabalhar com firmeza para garantir oportunidades de desenvolvimento e participação activa da juventude no progresso do país.

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