Caso destituição de JLO: Francisco Viana entre os deputados que até ao momento não subscreveram o documento de destituição do PR
Dos três deputados da UNITA condicionam envio da iniciativa política legislativa de destituição do Presidente da República ao Parlamento, que não assinaram até ao momento, por se encontrarem em tratamento médico no exterior do país, são os deputados Jorge Martins da Cruz, que entrou na lista da UNITA pelo PRAJA-Servir Angola, Manuel Domingos da Fonseca, Francisco Viana, ex-militante do MPLA.
Por: Redação
De acordo com a notícia avançada hoje, pelo NJ, para completar as assinaturas, segundo o líder do Grupo Parlamentar, “só faltam os deputados Manuel Domingos da Fonseca, Francisco Viana, ex-militante do MPLA (que já deu o seu aval por videoconferência, faltando apenas a assinatura física), e Paulo Faria”, que pediu ao Grupo Parlamentar para não enviar ainda o documento ao Parlamento sem que eles assinem.
Segundo o parlamentar, o processo de destituição de João Lourenço do cargo do Presidente da República superou as 73 assinaturas requeridas.
Com o pedido de destituição do Presidente da República, de acordo com o deputado, “querem fortalecer as instituições do Estado e a coesão nacional, e não ser cúmplices de violações grosseiras à Constituição que atentam gravemente contra o Estado democrático e de Direito”.
“Vamos continuar a exigir responsabilização política dos governantes. Por isso, somos e seremos sempre leais ao povo, e não a quem atenta contra a soberania do povo e contra a Constituição da República de Angola”, concluiu.
Refira-se que o Grupo Parlamentar da UNITA apresentou recentemente uma iniciativa de acusação e destituição do Presidente, João Lourenço, por alegadamente ter subvertido o processo democrático no País.
“A sua rejeição pela nação traduz-se na mais elevada taxa de reprovação já verificada em tempo de paz”, refere o Grupo Parlamentar da UNITA.
Segundo o Grupo Parlamentar da UNITA, o sentimento geral dos cidadãos é de que o Presidente da República traiu o juramento que fez, perdeu absolutamente a confiança dos eleitores e, por isso, “deve ser destituído do cargo”.
A UNITA recorda que João Lourenço, durante a sua posse, em 15 de setembro de 2022, jurou desempenhar com dedicação as funções de que foi investido, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República de Angola e as leis, e defender a independência, a soberania e a unidade da nação.