Empresa austríaca VAMED pode ser “afastada e responsabilizada” por mau desempenho e incumprimento na construção do novo Hospital Geral do Viana
O Presidente da República João Lourenço, mostrou-se este sábado, 09, insatisfeito com o nível de execução das obras do novo Hospital Geral de três andares, construído de raiz, com capacidade para 322 camas, sendo 272 para internamento, localizado no Distrito Urbano do Zango, município de Viana, manifestando a intenção de “afastar” a construtora empresa austríaca VAMED.
Por: António Cassoma
João Lourenço, manifestou este desejo à imprensa no final da visita das duas unidades hospitalares, informando que acabamos de efectuar esta visita a duas obras, duas importantes infra- estruturas hospitalares, nomeadamente o Hospital Geral de Viana, e aqui onde nos encontramos, que é o futuro Hospital dos Queimados, localizado na Centralidade do Kilamba.
Ao comentar sobre o que viu no futuro hospital Geral de Viana, o Chefe de Estado, disse que esperava encontrar a obra de Viana num estado de execução mais adiantado do que encontrei. João Lourenço, enfatiza de ter saído preocupado, porque segundo o Presidente, o Executivo e a construtora VAMED, temos metas bem definidas, temos prazos por cumprir, temos o nosso fiscal que nos cobra. Os angolanos são o nosso fiscal. E, por esta razão, nós temos de fazer questão de exigir o mesmo dos empreiteiros. Os empreiteiros também devem se preocupar com a necessidade da execução das empreitadas nos prazos previstos nos contratos, frisou o Presidente da República.
Lourenço continua, que os contratos são negociados, são aprovados, e, uma vez aprovados, devem ser cumpridos, salvo por razões de força maior. E haverá aquelas situações em que sempre se dá algum período de tolerância.
Espero que não seja este o caso, sobretudo se tivermos em conta que o empreiteiro tem outras obras por executar. O que nós estamos a chamar a atenção é para a necessidade de que o acordado deve ser respeitado.
Questionado o que vai acontecer com a empresa responsável pela construção do no Hospital Gera de Viana, João Lourenço, retorquiu a questão, deixando linhas de uma possível responsabilização da empresa austríaca VAMED.
de O município de Viana, um dos mais populosos da província de Luanda, vai ter, no próximo ano, um Hospital Geral de três andares, construído de raiz, com capacidade para 322 camas, sendo 272 para internamento.