Crise no Galinheiro: Os novos meandros da destruição da UNITA
Em 1966 antes da proclamação do projecto dos conjurados do 13 de Março, entendido o modelo de luta com vista a proporcionar um novo impulso ao combate libertador, depois de um trabalho aturado de mobilização das elites do leste levado a cabo pelo Dr. Savimbi e outros dirigentes treinados na República da China, o Partido registou em pouco tempo o ingresso de muitos jovens dos quais destacamos os mais velhos Mário Chilunlu Cheya, Daniel Muliata, Carlos Kandanda, Lumai Vituzi, saudoso Cipriano Chipipa Kauindima… Velha Isalina Kawina, Salome Epolua, Vinona, António Vakulukuta, Francisco Kalunga, Filipe Antonino Chiyulo, Vicente Viemba, Angola Livre etc. o que permitiu o seu acelerado reconhecimento pela comunidade internacional como terceiro Movimento de libertação nacional a par do MPLA e FNLA, depois de vários ataques levados a cabo, com realce ao longo do CFB.
Por: Filipe Mendonça
Em 1974 no calor das mudanças que Portugal 🇵🇹 começou a registar que culminaram com o fim do Regime de Salazar, muitos jovens depois de ouvirem a mensagem do Mwata da Paz abandonaram as Missões religiosas, quartéis militares, função pública, estabelecimentos escolares, e não só, para abraçar a causa da UNITA com o intuito de prestarem o seu contributo a luta de libertação de Angola🇦🇴. Desta geração, temos a destacar os mais velhos Demóstenes Amós Chiliguntila, Isaías Celestino Chitombi, Celestino Samanjolo, Isaías Samakuva, Alcides Sakala, Miraldina Olga Jamba, Waldemar Pires Chindondo, Kalakata, Sabino Sakutala Kalusase, Afonso Belo Kaley, Etna Chindondo, Ruth Dachala, Teresa Chipia, Prata, aliás alguns fazem parte da primeira lista e um sem número de jovens estando alguns deles até bem pouco tempo activos se não fosse a política de descaracterização do Partido etc.
Em 1991 com a assinatura dos acordos de Bissesse Portugal, 🇵🇹 a partir das cidades, um outro número integrou as fileiras da UNITA. Muitos jovens daquele tempo continuam dirigentes no Partido, só para citar alguns, Eduardo Songuile no Bié, José Admuth no Moxico. Porque não falarmos dos heróis vivos, Eng.º Daniel José Domingos Maluka, Manuel Saviemba assim com o Dr. Domingos Oliveira, Eng.°Alberto Ngalanela, o saudoso Pedro Ngalangombe assassinado em Luanda no ano de 1999, etc etc todos eles inspirados pelo calor do Muangay.
O ciclo pós conflito eleitoral produziu outra vaga de militantes pelas mesmas causas, destacando-se a Dra. Webba, Dr. Cláudio Silva, Dr. Manuel Correia, Elisbei Chinjola, Setapy, Filomena Junqueira (Filó Maluka), aliás em cada um destes períodos a lista é infinita.
Nos dias que correm deparamo-nos com o fenómeno idêntico mas em sentido inverso. A integração de membros que é positiva está a ser explorada para a extinção dos valores da UNITA substituindo os verdadeiros conhecedores e defensores da linha política do Partido pelos novos e oportunistas que só perseguem lugares no parlamento, CNE e assessoria parlamentar, que não se importarão com o apagar da história da UNITA. ACJ anunciou, como estratégia eleitoral concorrer em coligação FPU. Na prática estará a cumprir o programa da extinção da UNITA segundo recomendado pelo Higino Carneiro através da LAC ( É A ALTURA DOS DIRIGENTES DA UNITA ABANDONAREM O PROJECTO DE MUANGAY E ESQUECERM A HISTÓRIA DA JAMBA…). Terminadas as eleições em 2027, sabem todos o que Dr. Abel Chivukuvuku queria fazer com a CASA-CE, transformar a coligação FPU em Partido político. Aí chegará o fim da UNITA.
MILITANTES E AMIGOS DA UNITA, UNAMO-NOS CONTRA A TRAIÇÃO.