Embaixador dos EUA elogia esforços de Angola na manutenção da paz na região (SADC)
O embaixador dos Estados Unidos da América (EUA) Tulinabo Mushingi, elogiou, esta terça-feira, 07, os esforços do Governo angolano em particular do Presidente da República João Lourenço, para a manutenção da paz na região da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e mantêm o seu apoio para a concretização desse desiderato.
Por: Redação
Em declarações à imprensa no final de uma audiência com o Presidente da República, João Lourenço, o embaixador norte-americano em Angola frisou que o encontro serviu para abordar aspectos das relações multilaterais e sobre a situação na região, com destaque para o leste da República Democrática do Congo (RDC).
Segundo o diplomata, no último fim-de-semana, Angola realizou uma cimeira extraordinária da SADC, pelo que os EUA continuam a elogiar os esforços do Governo angolano para tentar procurar a paz nessa zona.
Fez saber que, recentemente, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, conversou com os Presidentes Paul Kagame (Rwanda) e Félix Tshisekedi (RDC) para continuarem a pedir ao Presidente angolano o seu engajamento para o alcance da paz nesta região da África Austral.
Sobre a situação no leste na RDC, garantiu que estão a tentar trabalhar com os diferentes parceiros, especialmente com a liderança de João Lourenço e da SADC, enquanto grupo regional, no sentido de discutir e tentar convencer todos os actores envolvidos no conflito em busca da paz efectiva.
Foi igualmente assunto na audiência, as relações bilaterais, bem como questões ligadas aos investimentos privados, com enfoque para o trabalho conjunto entre os dois países, tendo destacado o Corredor do Lobito, não só o caminho-de-ferro, mas também toda a ideia de infra-estrutura transformadora que vai desenvolver a área, com visão além fronteiras.
Nesse sentido, lembrou a assinatura do acordo entre Angola, Zâmbia e RDC sobre o Corredor do Lobito, salientando a importância do mesmo para a região, no geral, e em particular para os países envolvidos.
“Estamos a tentar promover o multilateralismo por um projecto que vai beneficiar não só os angolanos mas também o mundo e a região”, concluiu.