TORNEMOS NOBRE A NOSSA PÁTRIA MÃE

Não tão distante, brevemente será meio século, desde que o nosso País se desfez da corrente colonial, com o propósito de, por si mesmo, cuidar dos seus destinos. O que surgiu depois disso, faz parte da trajectória histórica da nossa amada Angola, mas fique para o passado, com lições que daí podemos enxergar.


Por: Ilídio Chissanga Eurico, Coronel na Reforma.

Tudo o que podemos considerar como importante no País, nada suplanta o homem, pois sem ele nada se faz. Daí que “O HOMEM É O FACTOR DECISIVO DE TODAS AS TRANSFORMAÇÕES SOBRE A TERRA” JNJ. É por isso que, todos quantos se propõem a dirigir instituições/organizações, a preocupação maior é guindar os homens à medida do que se deseja alcançar.

É como num país, por exemplo, a preocupação de quem dirige é traçar políticas públicas tendentes a elevar o nível de desenvolvimento equilibrado. Isso passa, também e inquestionavelmente, por formar homens e mulheres que possam corresponder àquilo que se pretende. Para tal existem Escolas e variadíssimos Estabelecimentos de Formação…

A aplicação de um homem ou de uma mulher numa determinada actividade, só se o aplicador tiver propósitos não “fluídos”, aqueles que só sustentam a sua imagem. É verdade que, em toda a actividade social, alguém tem de dirigir e, aí, às vezes surgem desvios, porque, lá onde faltar humildade, o dirigente é todo poderoso.

Claro está, então, que, de todos os recursos que um país possa ter, estão no topo, os recursos humanos. Logo, o que pode enobrecer um país é a forma como são geridos os recursos humanos, numa sábia harmonia com outros recursos, nesse contacto do homem com a natureza, para a expressão da sua sobrevivência.

A nossa nobreza não advém apenas daquilo que a nossa terra possui como riquezas. Ela vem da forma como tais riquezas se repercutem na vida das pessoas e não se perde nada, quando estas são tratadas com dignidade por aqueles que dirigem.

A campanha que antecedeu o último Congresso da UNITA (digo bem, da UNITA, pois ainda era assim), viu-se que as pessoas foram apenas tidas como instrumentos para um momento dado.
Muitas promessas para a solução de “múltiplos” problemas, ao que os incautos aderiram, engrossando o bando desviante e abastecido com dinheiro dos patrões. Viu-se naquele evento e nos outros subsequentes, a maneira tão barata de distribuição desse dinheiro. A “salvação” tinha chegado.

Não se enobrece uma organização, pervertendo os seus componentes. O que atraiu gentes foi o dinheiro prometido e entregue abertamente às pessoas, muitas delas perversas, dando claramente a ideia de que não era adesão para servirem, mas, para se servirem.

Convencer pessoas com dinheiro para uma empreitada desse género, é acomodar a corrupção. Tagarelar com inspiração no dinheiro, é mesmo tagarelar.

Companheiros, todos aqueles que se revêem na UNITA original, a UNITA do MUANGAI, todos aqueles que se sentem Angolanos sem exclusão de ninguém, aqueles que só têm Angola como sua Terra! Para sermos úteis ao nosso País, temos de rever a nossa Organização Política, a nossa UNITA.

Os que venderam a UNITA ainda podem vender a Pátria

Temos uma definição muito interessante da palavra “DIGNIDADE: procedimento que atrai o respeito dos outros.

TIREMOS CONCLUSÕES!

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