Relatório da Sonangol do ano de 2023 revela investimento de USD 2 mil milhões com a construção de refinarias e não só

A empresa petrolífera angolana Sonangol E.P tornou público esta Sexta-feira, os resultados do seu desempenho operacional e financeiro referente ao exercício económico de 2023, onde o crescimento e desenvolvimento do sector através de investimentos consideráveis bem como avanços operacionais forma alguns dos pontos chaves.


Durante o ano em referência, foi marcado por mútiplos desafios, cujas consequências têm sido visivelmente nocivas, à escala global, com destaque para a instabilidade ao ambiente geopolítico e consequente impacto no comportamento dos mercados, do qual ressalta a alteração do preço do barril de petróleo e a rentabilidade dos agentes económicos.

Ao longo de 2023, a Sonangol afirma que manteve o seu compromisso com o crescimento e desenvolvimento do sector,através de investimentos consideráveis, bem como avanços operacionais.

Em nota enviada à Redacção do Factos Diários, a Sonangol adiantou que foi possível ter um investimento de cerca de USD 2 mil milhões, representando assim um aumento de 41% em relação a 2022, reforçando a sua posição no mercado focando-se na cadeia primária de valor e nas energias renováveis.

Alinhada à sua estratégia de expansão das operações de exploração, a Sonangol entende que retomou as actividades onshore na Bacia do Kwanza, com a perfuração de dois poços nos blocos KON 11 e KON 12, o que resultou na identificação de recursos prospectivos estimados em 80 milhões de
barris.

No quadro da promoção da autonomia doméstica em termos de produtos refinados, em 2023,
a nova Unidade Platforming da Refinaria de Luanda alcançou 221.000 toneadas métricas de
gasolina, e um aumento de 162% em relação a 2022.

Ainda no pretérito ano, deu-se igualmente continuidade ao projecto de construção da Refinaria de Cabinda, cuja conclusão da 1ª Fase, com
capacidade de processamento médio diário de 30 mil barris está prevista para o final deste ano.

Adicionalmente, a Sonangol procedeu à assinatura de um contrato para serviços de engenharia de detahe, aprovisionamento e construção da Refinaria do Lobito, em Benguela, marcando outro passo decisivo para a expansão da infraestrutura de refinação do país.

Importa frisar que a maior empresa peltrolífera angolana celebrou também a conclusão da Unidade de Recepção e Distribuição de Gás “Projecto Falcão 2” no Soyo, na província do Zaíre, e a inauguração da Primeira Panta Fotovoltaica na região de
Caraculo, no Namibe, com capacidade instalada de 25MW de energia solar.

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