Ex-agente da CIA condenado a 10 anos de prisão por espiar para a China

Um antigo agente da CIA (Central Intelligence Agency, na sigla em inglês) foi condenado a uma pena de prisão de dez anos por espiar para o governo chinês.


Por: Redação

Alexander Yuk Ching Ma, de 71 anos, foi detido em agosto de 2020, depois de admitir a um agente do FBI que vendia segredos dos EUA à China.

O homem, naturalizado norte-americano e nascido em Hong Kong, trabalhou para a CIA de 1982 a 1989. Foi trabalhar para o FBI mais tarde.

Parte do seu acordo judicial presume que tem de cooperar com os procuradores “para o resto da vida, incluindo submeter-se a interrogatórios feitos pelas agências governamentais”. Terá ainda de ser submetido a testes de polígrafo durante esses interrogatórios, conta a Associated Press.

Na sentença, proferida na quarta-feira, os advogados do governo norte-americano revelaram que Alexander tem sido cooperante e que, inclusivamente, já participou em “várias sessões de entrevista com agentes governamentais”.

As autoridades dizem que o homem colaborou com um familiar, que também era agente da CIA, para fornecer segredos a agentes do departamento de segurança de Xangai.

Um dos encontros em Hong Kong foi captado em vídeo em mostra Alexander a contar 50 mil dólares em dinheiro (cerca de 45 mil euros) como pagamento pelos segredos partilhados.

Enquanto morava no Havai em 2004, aceitou um emprego no escritório do FBI em Honolulu, como linguista.

O FBI, já ciente da espionagem, “contratou Alexander como parte de um estratagema para monitorizar e investigar as suas atividades e contactos”, explicaram os procuradores, durante a audiência. Foi condenado a 10 anos de prisão efetiva, seguidos de cinco anos de liberdade supervisionada.

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