FAA completam 33 anos de existência, General defende respeito pelos homens do gatilho

As Forças Armadas Angolanas (FAA) assinalam esta quarta-feira, 9 de Outubro, 33 anos de existência.


Por: Albino Azer

Símbolo da unidade nacional, as FAA foram criadas a 9 de Outubro de 1991, com a extinção das então Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA) e Forças Armadas de Libertação de Angola (FALA), na sequência dos Acordos de Bicesse (Portugal), rubricados entre o Governo e a UNITA.

A falar da efeméride, o ex-chefe de Estado Maior Adjunto das Forças Armadas Angolanas (FAA) general, Abílio Kamalata Numa afirmou que passados esses anos todos (33) as FAA estão a ser geridas de forma não adequada.

“Primeiro recordar com alguma nostalgia o ano de 1991 quando eu e o general em memória João de Mato fomos indigitados para começar a criar as FAA em nome do Governo de um lado e da UNITA por outro lado pela força dos acordos de Bicesse.
Passados esses anos todos as FAA em vez de se agigantarem à dimensão do papel que angola exige estão a ser geridas de forma muito precária”, referiu.

O General na Reserva Kamalata Numa disse que as FAA actualmente não espelham a realidade pela qual foram projectadas.
“Vamos chamar à razão os políticos para que olhem para esta situação e entendam que as forças armadas Angolana estão a cima dos partidos políticos”, assegurou.

O ex-chefe de Estado Maior Adjunto das Forças Armadas Angolanas (FAA) general, Abílio Kamalata Numa diz esperar que as FAA se transformem, doravante, numa força capaz de ajudar não só Angola a ser mais respeitada como também o Continente Africano.

Dentre vários, Abílio Kamalata Numa já exerceu os cargos de Deputado à Assembleia Nacional pela Bancada Parlamentar da UNITA, Secretário Geral da UNITA e outros.

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