Executivo garante apoio aos angolanos no Líbano

O Governo angolano está a analisar a melhor forma de repatriar cidadãos angolanos residentes no Líbano, com prioridade para os que vivem nas cidades de Beirute, Alai, Ras el Dekwaneh e Rahbeh.


Por: Redação

A decisão decorre da escalada militar que se verifica no Médio Oriente, em particular os últimos acontecimentos ocorridos no Sul do Líbano, em que as Forças de Defesa de Israel lançaram ataques às posições do grupo Hezbollah, tendo resultado na morte de milhares de pessoas e na destruição de infra-estruturas.

Neste momento, residem no território libanês um total de 50 famílias angolanas, constituídas maioritariamente por esposas de cidadãos libaneses, seus filhos e dependentes directos.

O Ministério das Relações Exteriores garante que tem estado a acompanhar a situação aflitiva que se vive no Líbano, por intermédio da Embaixada de Angola na República Árabe do Egipto.

Em nota divulgada ontem, o MIREX esclarece que, através da sua Embaixada, estabeleceu um canal regular de permanente comunicação com os membros da comunidade angolana no Líbano, distribuída pelas localidades de Beirute, Alai, Ras el Dekwaneh e Rahbeh.

O documento acrescenta que o Governo tudo fará para “salvaguardar a vida dos seus cidadãos”.

Na semana passada, o embaixador de Angola que responde igualmente pela Palestina, Iémen e Jordânia, Nelson Cosme, assegurou que a comunidade angolana tinha abandonado o epicentro do conflito, na região sul da cidade de Beirute, para as zonas cristãs, localizadas na parte Norte deste país, consideradas, por essa altura, mais seguras.

O diplomata fez o ponto de situação ao Jornal de Angola sobre os recentes desenvolvimentos vividos no Líbano, marcados por uma operação terrestre das Forças de Defesa de Israel contra redutos do Hezbollah, na área fronteiriça do Sul do Líbano, atingindo vários alvos na capital libanesa, Beirute.

Nelson Cosme assegurou, na ocasião, que não tinham sido registados quaisquer informações sobre perdas humanas envolvendo cidadãos angolanos.

De acordo com informações avançadas por canais internacionais, desde Outubro de 2023, mais de 2.100 pessoas foram mortas no Líbano, das quais cerca de 1.200 desde a escalada de 23 de Setembro, quando o exército israelita intensificou a sua ofensiva contra o Hezbollah, com bombardeamentos, seguida de uma operação terrestre no Sul do Líbano.

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