Um olhar sobre a vida social dos Angolanos
Nos últimos dias tem se assistido uma gritante crise sócio _ económica resultante de alguma estratégia desajustada da Comissão Económica do Governo angolano que à luz da realidade, deixa a desejar. Como se não bastasse, a medida vem ainda agravada com o incremento do preço dos combustíveis.
Por: Manuela dos Prazeres
A minha indagação é a seguinte:
Como é possível alguém pensar que o incremento do preço dos combustíveis pode ser aligeirado com a subvenção dos custos com os combustíveis dos taxistas?!
Será que a vida dos angolanos só gravita em torno dos taxistas?
Como é que fica a vida dos agentes económicos que são obrigados a transportar mercadorias do Porto de Luanda ao interior do País?
Como é que fica a vida dos proprietários de grandes navios que funcionam a gasolina? E a vida dos funcionários possuidores de viaturas que são obrigados de Segunda à Sexta-feiras a se deslocar á baixa de Luanda, e o mesmo noutras cidades que são Centros Administrativos?
Qual é o salário base para o trabalhador angolano?
Respondendo as questões acima, permitam_ me esbater a tese de que, o preço dos combustíveis não irá alterar de forma alguma o modus vivendi do pacato cidadão angolano.
Nota_se hoje uma tristeza no rosto do cidadão, resultante da reestruturação sócio económica que a bem da verdade, julgo que seria evitável, pois, Angola possuí um capital tangível e intangível capaz de dar resposta aos problemas básicos que enfermam a população angolana. E como se não bastasse, o nosso país, sobretudo o seu solo e subsolo brotam todas as riquezas de que todos os seus filhos deviam se orgulhar. E, ali, os Economistas são convocados a observar o pensamento de Adam Smith, segundo o qual, “ a Economia de um país deve servir este mesmo povo em primeira instância “.
O que é que está a faltar afinal?
Falta de patriotismo?
Falta de um planeamento acertado?
Falta de visão de uma Angola mais plural?
O que é que falta afinal?
Meus Compatriotas! Especializados na matéria ou não, façam tudo para que este povo não continue na indigência, pois não merece.
Não é crível que um simples saco de arroz custe 15 mil kwanzas;
Não é crível que uma lata de leite Nido que serve para o crescimento saudável dos nossos filhos, custe 18 mil kwanzas!
Todas as classes sociais, a meu ver, perderam o poder de compra, já ninguém tem capacidade de fazer poupança para situações emergenciais e imprevisíveis.
São poucos no País que estão em altura de recorrer a uma Clínica de qualidade para a assistência médica e medicamentosa em caso de emergência sanitária.
Quo vadis, a nossa Angola!?
Companheiros e Compatriotas!
Munidos com o espírito de servir a Pátria e os seus homens, salvem_ na, decidindo com qualidade e lá onde puderem, aconselhem, para que do vosso pensar e agir saia algo significativo para servir o próximo que tanto precisa e merece.
Deus nos abençoe.