A FALSA DAS “60 TONELADAS”, COM REQUINTE À PALHAÇADA, É UM CLARO ALERTA DE QUE O POVO ANGOLANO, A UNITA E ADALBERTO COSTA JÚNIOR DEVEM PREPARAR-SE PARA TODOS OS POSSÍVEIS CENÁRIOS EM 2027

Nota Prévia: Para início de conversa, enquanto jovem, gostava de chamar atenção ao meu contemporânea, o jovem Manuel Halaiwa, o Porta Voz do SIC, um jovem anti patriota que infelizmente a exemplo de muitos jovens vassalos ao serviço do regime, na luta entre o cérebro e o estômago, por vontade própria e egoísmo exacerbado deixaram que a barriga/estômago levasse a melhor sobre suas respectivas dignidades, proliferando para o caso vertente, o jovem Halaiwa, inverdades e “mixórdias” de natureza criminal e política que se consubstancia em actos de terrorismo psicológico e de Estado.

Enquanto jovem, ao meu irmão Manuel Halaiwa gostava de aconselhar que não mais se deixasse submeter a tristes papéis que estão sendo registados pela história; por outro lado gostava de avisar ao jovem Halaiwa que pelo elevado nível de periculosidade, sincretismo e maquiavelismo que o triste e sujo papel a que te disponibilizar submeter-se acarreta não me espantaria se mais dias, menos dias fosses encontrado m0rto, em circunstâncias estranhas, em razão da necessidade do MPLA eliminar as “pontas soltas” na qual você Halaiwa se vai constituindo. Halaiwa, o MPLA a exemplo do que o é a FRELIMO é um partido criminoso, repare que a título de exemplo, em Moçambique a FRELIMO vai limpando a todo instante pontas soltas como o Senhor Halaiwa que durante determinado período àquela força política preste alguma vassalagem a exemplo do que o jovem Halaiwa vem fazendo.

2. DAS RAZÕES PARA A MONTAGEM DE TÃO ABSURDA PEÇA TEATRAL MUITO MAL ENSAIADA INTITULADA “60 TONELADAS DE EXPLOSIVOS”…
   Com a encenação em causa o MPLA liderado por João Lourenço demonstra de modo claro e inequívoco um desgaste estrutural e político generalizado sem precedentes aliado a uma gritante incapacidade e sobretudo falta de vontade política em resolver os problemas do povo, além de:

• Demonstrar ser uma m#er#da que feito fruta podre em árvore encontra-se prestes a cair por si, bastando porém que lhe seja dado pelo povo o “toque de misericórdia final” em 2027;
• JLourenço volta a demonstrar um claro descomprometimento em gizar políticas públicas que viabilizem o país e consequentemente a vida dos angolanos, um acto que demonstra que o senhor em referência (JL), feito alguém que corre contra o tempo, anda de algum tempo a esta parte exclusivamente preocupado em gizar estratégias voltadas à manutenção do seu poder e influência política a qualquer custo no período imediatamente posterior ao final do seu segundo e último mandato enquanto Presidente da República;
• Por outro lado o Senhor João Lourenço dá provas de que tem na manga um plano macabro bem arquitetado para gerar a qualquer momento, quiçá em véspera eleitoral uma convulsão político-militar visando bloquear o Líder da oposição angolana, o Eng° Adalberto Costa Júnior e toda e qualquer voz contestatária e dissonante à ditadura instalada em Angola, aliás a maquiavélica e propositada implicação de um um político da alta estrutura da UNITA, o Deputado Liberty Chiyaka – Presidente do Grupo Parlamentar da UNITA – ao famigerado “Processo 60 Toneladas de Explosivos” é um inequívoco indicador de que JLourenço e o sistema que lhe suporta pode a qualquer momento acionar mecanismos a que normalmente as ditaduras socorrem-se quando estas encontram-se encurraladas e em fase terminal;
• Pela experiência enquanto analista e consultor jurídico-político, aliado a uma série de fenómenos conexos e comparados, não descarto a hipótese de que João Lourenço caso a situação lhe tende a escapar/fugir do controlo em vésperas do final do seu segundo e último mandato, em 2027, venha inclusive fabricar um cenário de instabilidade induzida susceptível de dar azo a suspensão da Constituição, aniquilação de direitos fundamentais sobretudo os de natureza civil e política em meio a um pseudo caos generalizado no País detalhadamente fabricado pelo regime.

2. DOS CONSELHOS ÚTEIS À OPOSIÇÃO À NECESSIDADE DO POVO ANGOLANO PREPARAR-SE PARA TODOS OS POSSÍVEIS CENÁRIOS EM 2027…

• O MPLA enquanto partido estado/governante nunca esteve tão encurralado como está hoje e decerto mais estará em 2027 em razão de vários factores conjunturais combinados: desde a situação social e económica de “impossível reversão” vigente no país aos níveis de insatisfação popular generalizado nunca antes registados no País, aos exemplos vindo de Moçambique dos quais os angolanos têm vindo a beber bastante.
• A essa altura a JLourenço feito um pugilista completamente esgotado no ringue de combate, ante um imponente adversário que se chama POVO não restam alternativas que não seja jogar baixo para livrar-se, no limite, de um k.o que lhe seria fatal, sendo certo que para JLourenço e seus comparsas todo e qualquer tipo de meio e demais recursos ilícitos e fraudulentos para livrar-se do golpe final servem. Basta recuarmos no tempo para percebermos que o MPLA e suas respectivas lideranças são macacos velhos em práticas macabras quando no ringue encontram-se fortemente encostados sobre as cordas: desde a invenção de que a FNLA c0mia pessoas; ao 27 de Maio de 1977; passando pela decapitação da liderança da UNITA ocorrida em Luanda no ano de 1992; a limpeza étnica a que se chamou de Sexta-feira Sangrenta, só para citar; pelo que a mim não restam dúvidas de que o famigerado caso “60 Toneladas” para o MPLA não é mais se não uma espécie de balão de ensaio para o que estará sendo cozinhado pelos “Camaradas” contra a oposição e demais vozes dissonantes em 2027.
• Pelo cenário que se vai desenhado e que já se começa a vislumbrar é urgente e necessário que a oposição liderada pela UNITA/ACJ e o povo angolano de um modo geral se comecem a preparar para todos os possíveis cenários, não se podendo desde logo descartar cenários que implicariam sacrifícios maiores traduzidos num levantamento popular generalizado em todo o país até que o regime ceda e o poder se devolva ao seu soberano titular, o povo.

2. DO “PECADO CAPITAL” COMETIDO POR ADALBERTO COSTA JÚNIOR EM 2022 CUJO TIR0 PODE SER, NO LIMITE, EMENDADO EM 2027…

• Em 2022 Adalberto Costa Júnior ante um cenário pós eleitoral que lhe era de todo favorável comete um erro capital ao precipitadamente ter orientado que os deputados afectos à UNITA pela tomada de posse na Assembleia Nacional sem que antes esticasse a corda ao limite, num período em que os ventos todos sopravam a seu favor, ventos favoráveis que lhe davam ampla margem para fazer ao regime um finca pé sem precedentes, forçando JL/MPLA, naquela altura na corda bamba, a ceder uma série de reformas estruturais, institucionais e legais respeitantes aos processos eleitorais em Angola sob pena do país tornar-se ingovernável, reformas que a posterior fossem susceptíveis de dar azo a pleitos eleitorais no essencial mais transparentes.
• Reparem que no essencial iremos a eleições em 2027 num formato estrutural, institucional e sobretudo legal idêntico ao de 2022, não restando dúvidas de que a julgar pelo excessivo controlo do MPLA sobre a máquina eleitoral toda o partido no poder sabendo que não vence as eleições ante um contexto de ampla rejeição popular motivada por uma série de factores conjunturais mais uma vez socorrer-se-á à fraude eleitoral para manter-se no poder.
• Pela experiência enquanto analista e consultor político, eu gostava de apelar aos angolanos de um modo geral:
  a) Que se unam em torno da figura do Presidente Adalberto Costa Júnior e toda a direção da UNITA e que estejamos dispostos a consentir os mais duros e difíceis sacrifícios pela única esperança que por enquanto nos resta para desalojarmos do poder o MPLA já em 2027, repito que estejamos todos dispostos a consentir sacrifícios em prol daqueles que podem bater pra já o pé à força política que desgoverna Angola desde 1975;
  b) Todavia, o apoio a ser prestado deve ser condicionado a um juramento público (feito Pacto Popular) que o Eng° Adalberto Costa Júnior deve dirigir aos angolanos nos termos dos quais ele (ACJ) “estaria disposto a levar o processo eleitoral aprazado para 2027 em caso de uma mais do que provável massiva fraude a ser mais uma vez protagonizada pelo suspeito do costume (o MPLA) até as últimas consequências mesmo que para o efeito as últimas consequências signifique um massivo levantamento popular em todo o país, pela reposição da verdade eleitoral;
  c) Pelo contrário, quero avisar ao Eng° Adalberto Costa Júnior que em 2027 a “Força Política Mais Votada” será a abstenção, cujos números irão de longe superar os 50 pontos percentuais quando comparados com a totalidade de cidadãos aptos para votar, um cenário que a concretizar-se irá desde logo garantir a continuidade do MPLA e seu respectivo Cabeça de Lista no poder, seguido de uma aposentadoria política antecipada do Eng° Adalberto porque nós o povo, isso lhe posso garantir, vamos exigir que o Senhor renuncie a liderança da UNITA, no período imediatamente posterior às eleições, abrindo uma vacatura na liderança da UNITA permitindo que de seguida um sangue novo avance e de imediato se comece a preparar 2032 num contexto em que o Senhor não volte a ser um estorvo.
  d) Pelo contrário, somente para que conste, está sendo ensaiado/criado um Amplo Movimento Digital para o Boicote das Eleições aprazadas para 2027.
  “2027 – PNP – POVO NO PODER!!!”
• Smith Adebayo Chicoty: Consultor Jurídico-Político e Especialista em Comunicação Estratégica, em Primeira Reflexão Política da Semana;
  Em Luanda, Segunda-feira, aos 27 de Janeiro de 2025.