João Lourenço considera fundamental coordenação da UA e ONU para paz na RDC

O Chefe de Estado, João Lourenço, considerou, esta terça-feira, que o papel de coordenação da União Africana e de acompanhamento da Organização das Nações Unidas é fundamental e pode contribuir para o reforço do princípio de subsidiariedade com vista a alcançar-se a tão almejada pacificação do Leste da República Democrática do Congo (RDC).


Redação

Ao discursar na Sessão de Abertura da Cimeira Quadripartida SADC, CAO, CIRGL, CEEAC, sob os Auspícios da União Africana e Participação da ONU, João Lourenço recordou que durante cerca de três décadas, Angola foi vítima de um conflito armado, razão pela qual “compreendemos, por experiência vivida, os horrores que conhecem hoje as populações do Leste da RDC, país irmão com o qual partilhamos uma longa fronteira”.

“A República de Angola, enquanto mediador, comprometeu-se em desdobrar um contingente das Forças Armadas Angolanas, para garantir a segurança dos elementos do M23 nos centros de acantonamento”, destacou o estadista angolano.

Decorre desde a manhã de hoje na capital angolana, Luanda, uma Cimeira sobre a paz no Leste da República Democrática do Congo com a participação de líderes em representação de quatro organismos regionais de África, nomeadamente a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), a Conferência Internacional para a Região dos Grandes Lagos (CIRGL), a Comunidade da África Oriental (CAO) e a Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC).

A reunião de cúpula é uma promoção da União Africana (UA), com a participação da Organização das Nações Unidas. Pela UA estão o seu Presidente em Exercício, o Chefe de Estado das Comores, Azali Assoumani, e o Presidente da sua Comissão, o tchadiano Moussa Faki Mahammat; enquanto a ONU é representada pelo Embaixador Parfait Onanga.

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