Deputada lamenta exclusão dos órgãos da comunicação social privados na cobertura Cimeira de Negócios Estados Unidos–África

A Deputada Mihaela Webba da UNITA atribuiu nota negativa à 17.ª Cimeira de Negócios Estados Unidos–África, evento que Luanda acolheu desde segunda-feira, 23, e que areuniu mais de 1.500 participantes de 35 países, incluindo 12 Chefes de Estado e de Governo, representantes da Administração dos EUA, líderes empresariais e instituições financeiras internacionais.
Por: redação PI
De acordo com a também 3.ª Vice-Presidente do Grupo Parlamentar da UNITA (GPU) o evento de grande magnitude que decorreu em Luanda, Sob o lema “Caminhos para a Prosperidade: Uma Visão Partilhada para a Parceria EUA–África”, fica manchada pelo facto de alguns órgãos da comunicação social privados especialistas em questões económicss não terem sido convidados.
“A Primeiro nota que devo dar é que ao contrário do que deveria acontecer não foram convidados várias franjas da sociedade angolana com particular realce para jornal o Valor, Jornal Expansão, a rádio MFM cujas credenciais foram negadas, portanto, estou a referir-me a todos órgãos de comunicação social privados especialistas em questões económicss que deveriam estar no Fórum económico desta magnitude não foram convidados não foram credenciados e, portanto, infelizmente, a nota negativa que este evento tem”, lamentou a Deputada pela Bancada parlamentar da maior força na oposição, Mihaela Webba.
O encontro abordou temas-chave como energia e transição verde, minerais críticos, inovação tecnológica, saúde, comércio intra-africano e liderança jovem. A jornada de encerramento contou com painéis sobre espaço, inovação, desporto e balanço das parcerias com o sector privado.
Entre os principais acordos firmados, destacam-se parcerias com as empresas Mitrelli, Sun Africa, Cybastion e Acrow Bridge, novos programas de financiamento para PME africanas e protocolos em áreas como inteligência artificial, cibersegurança e produção de dispositivos médicos. Foi igualmente formalizada a cooperação tripartida entre Angola, RDC e Zâmbia no quadro do Corredor do Lobito.
No discurso de encerramento, o Ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, classificou o evento como “a melhor cimeira de negócios Estados Unidos–África já realizada”, sublinhando o papel de Angola como facilitador da integração económica e promotor da estabilidade regional.