ANGOLA – CRISE DE LEGITIMIDADE XVIII: “UNITA e MPLA não são iguais”

Em Angola, o Sr. João Manuel Gonçalves Lourenço seja conhecido como “O ÚLTIMO PRESIDENTE A EXERCER O PODER POLÍTICO SEM LEGITIMIDADE POPULAR”.


Por Kamalata Numa

De agora em diante, os golpistas sejam desencorajados pelo poder do Soberano que não deve aceitar mais nenhum resultado eleitoral forjado pelo Ministério da Administração do Território, pela CNE e pelo Tribunal Constitucional amparados pelos braços e abraços armados das FAA, da Polícia e da Segurança Nacional.

“O Soberano em Angola é o povo que tem de ser o primeiro aliado constitucional das Forças de Defesa e Segurança Nacional”.

As lutas internas no seio do MPLA baseadas no controle do poder económico, sejam ancoradas na abertura democrática para não se envolver as Forças de Defesa e Segurança Nacional na busca de vantagens. Aqui a UNITA e Adalberto Costa Júnior podem ajudar como consultores para os processos de democracia interna e múltiplas candidaturas nos partidos políticos.

Em Angola, o General deve empenhar o juramento que faz na defesa das instituições constitucionais para dar segurança e estabilidade ao País. Deve cortar a proximidade com interesses inconstitucionais que têm desvirtuado a imagem e a missão das instituições castrenses. O General deve ser o guardião da ética e moral republicanas como factores impulsionadores do desenvolvimento e bem estar do povo.

Os angolanos querem viver num país previsível. Num Estado onde a direcção consensualmente acordada se deslumbra. Querem viver numa Angola onde se possa perceber e sentir estar daqui há 20 anos.

A chave de tudo está em se dar o primeiro passo que é o de fazer de Angola um Estado democrático de direito com separação de poderes, com normalidade eleitoral autárquico, legislativo e presidencial.

Em segundo lugar que é o de fazer de Angola um Estado com economia onde não se façam os pobres ricos empobrecendo os ricos. Mas, onde os mais fracos são protegidos e dignificados pela legalidade constitucional numa perspectiva de criar a riqueza nacional de base mais ampla que vai sustentar a construção do Estado Social.

Em terceiro momento que é o de fazer de Angola um país de investimentos directos estrangeiros seguro para sustentar as transformações estruturais com investimentos robustos na educação, saúde, agricultura, pecuária, ambiente, arte, ciência, indústria.

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