Combustível: UNITA no Huambo diz que povo está pagar dívida contraída pelo governo ao FMI

O Secretário Provincial da UNITA, no Huambo, Apokllo Felino Yakuvela, considera alteração do preço do combustível uma exigência do Fundo Monetário Internacional (FMI) aonde o país teria contraído uma dívidas de cerca de 4,4 mil milhões de dólares no período entre 2018 e 2021.


Por: redação PI

“‎Quem está a pagar são as populações, quem está a pagar é o empresário, quem está a pagar é o agricultor, quem está a pagar é a população”, referiu Apolo Yakuvela, Secretário Provincial da UNITA, no Huambo.

‎O dirigente assegurou que diante da situação, a UNITA está solidária com aquele que sofre, porque isto, segundo explicou, “veio criar dificuldades aos taxistas e quando o taxista tem as suas dificuldades, isso também vai se repercutir na vida das suas famílias”.

O também General na reforma e Deputado a Assembleia Nacional, Apolo Yakuvela, lamentou o facto de a imprensa pública não proceder a cobertura das manifestações que se registam um pouco por todo país.

“E a nossa lamentação aponta também no sentido de que o próprio jornalista também sofre. Se ele não sofre, mas tem a sua família a sofrer. Se ele não sofre, tinha de saber que a população que tanto precisa dos seus serviços para fazer chegar o seu clamar e ele não o faz. Os nosso jornalista, penso não são todos, mas na sua maioria em vez de estar mais encostado aquele que sofre, ele fica mais próximo e ao lado daquele que está a oprimir o seu tio, o seu avô, o seu primo, enfim, etc”, destacou.

SOBRE O TRABALHO DO GOVERNADOR

O responsável pelo partido fundado por Jonas Savimbi no Huambo mostrou-se insatisfeito com o trabalho que o Governador Pereira Alfredo está desenvolver. Apolo Yakuvela insta ao governo Provincial que crie políticas assertivas que visem baixar o preço a cesta básica.

‎”O Senhor Governador faz o seu trabalho, está a cumprir a sua missão. Portanto, não vejo algo que pode suscitar em mim, algum elogio, não vejo. Vejo sim, a troca de algumas lâmpadas, a colocação de alguns postes na rua, isso sim, mas não é isso só que podíamos esperar de um gestor da província.


‎Portanto, teríamos esperado coisa maior. A primeira coisa que devia fazer é baixar os preços da cesta básica e melhorar a assistência médica e medicamentosa”, finalizou.

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