Crise no PHA: Comissão Política diz que Convenção convocada pela Bela Malaquias é ilegal e prometem impugnar o conclave

A Comissão Política Nacional (CPN), do partido Humanista de Angola (PHA), que se presa ser legítima, “negou” hoje, quinta-feira, 28 de agosto de 2025, em Luanda, a legitimidade da I Convenção Ordinária. Em Conferência de imprensa que visou mostrar a posição dos membros “injustiçados”, Nsimba Luwawa anunciou que vão impugnar a Convenção convocada para sábado, 30 de agosto de 2025, pela senhora Florbela Malaquias.
Por: Albino Azer
De acordo com Nsimba Luwawa, Vice presidente para o conselho de jurisdição Nacional, o partido Humanista não convocou nenhuma Convenção, porém admite que há sim, uma convenção convocada pela senhora Florbela Malaquias e que, supostamente, não vincula ao partido, pois, segundo ainda o dirigente, nos termos da alínea b) do artigo 47 dos estatutos do partido compete ao presidente da comissão política nacional convocar e presidir as convenções e as reuniões da CPN.
“O partido Humanista não convocou nenhuma Convenção há sim uma convenção convocada pela senhora Florbela Malaquias. Por isso é que ela aparece a concorrer sozinha. Foi erradamente aconselhada como sendo a única forma de se escapar das suas responsabilidades relativamente aos gravíssimo danos causados ao partido com a sua gestão”, disse.
Recorde-se que Florbela Catarina Malaquias, convocou para sábado, 30 de agosto, a I Convenção Nacional Ordinária do Partido Humanista de Angola com candidatura única. Nsimba Luwawa, explicou, igualmente, que nenhum militantes se revê na convenção, facto por que existe apenas uma candidatura.
“Tanto é que a referida convenção está ser organizada por ela e com fundos próprios porque a senhora deixou de aceder a conta bancária do partido a partir da data em que foi suspensa preventivamente por decisão da CPN reunida extraordinariamente no dia 7 de julho de 2025”.
Faltando pouco menos de 72 horas, para a realização do conclave, a Comissão Política Nacional do PHA, exortou a Presidente, destituída das suas funções, segundo o acórdão 1001 do Tribunal Constitucional (TC), a anular a convenção prevista para o próximo sábado.
“Apelamos a senhora que ainda vai a tempo de abster de realizar q dita convenção porque temos certeza de que TC não vai premiar esta ilegalidade com a notação desta convenção. Será um grande desperdício de tempo e desmaios”.
Florbela Malaquias é acusada de desviar uma quantia em dinheiro avaliada em mais de 96 milhões Kz de fundos partidários para contas particulares.