“A paz deve continuar a ser o nosso maior património”, defende Bento Kangamba

O político Bento Kangamba disse, segunda-feira, que “a paz deve continuar a ser o nosso maior património”, na sequência dos actos de vandalização, destruição de bens públicos e privados, arruaças, em Luanda, no primeiro dia da greve dos taxistas.


Por: Redação

Bento Kangamba apelou à protecção, sublinhando que “juntos construímos e lutar por mudanças com responsabilidade e sentido de comunidade”

“Testemunhei com grande preocupação os acontecimentos que marcaram a cidade de Luanda, na sequência da manifestação promovida pelos taxistas contra a subida dos preços dos combustíveis”, afirmou.

Em comunicado de imprensa, o empresário reconheceu plenamente o direito à manifestação pacífica. “Esse direito é legítimo e deve ser respeitado em qualquer sociedade que se queira livre, justa e democrática. No entanto, não posso compactuar com os actos de vandalismo, saque e destruição que alguns cidadãos levaram a cabo durante esta acção”, declarou.

Kangamba frisou, ainda, que viu com tristeza, viaturas particulares destruídas, autocarros públicos queimados, lojas assaltadas, bancos vandalizados e até ambulâncias impedidas de prestar socorro.

Na sua visão, estas condutas não representam o povo angolano um povo trabalhador, digno e generoso.

Na nota, apelou ao civismo, ao respeito pela vida, pela propriedade e pelas instituições, pois nenhuma causa, por mais justa que seja, pode ser defendida com recurso à violência e à destruição. 

Reforçou que a manifestação é um direito, mas o saque é crime.

“Hoje percorri algumas zonas da cidade e pude constatar os danos causados. Não me revejo nestes comportamentos. Repudio-os firmemente. Esta não é a Angola que queremos construir”, referiu.

Por fim, apelou à calma, aposta no diálogo e no entendimento, para quem só através da conversa franca, do respeito mútuo e da união é possível encontrar soluções para os “nossos problemas e melhorar a vida de todos”.

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