A UNITA não é propriedade de família e “não nos levantamos para cumprir agenda alheia e estranha aos objetivos da UNITA”, Rafael Massanga
Rafael Massanga Savimbi, candidato à presidente da UNITA, no XIV Congresso Ordinário do partido (28, 28 e 30 do corrente mês), disse neste sábado, 01 de novembro, no lançamento da sua campanha eleitoral que não se levantou para cumprir agenda “alheia e estranha” aos princípios do Galo Negro.
Por: Albino Azer
Na cerimónia de abertura oficial da sua campanha eleitoral, no complexo Sovismo, município de Viana, província de Luanda, Rafael Massanga Savimbi explicou que a sua intenção de disputar a presidência da UNITA é justamente para dar a sua contribuição no partido que até então, tem sido a esperança do povo.
“Não nos levantamos aos caprichos de quem quer que seja ou para cumprir uma agenda alheia e estranha aos objetivos da UNITA” Massanga disse mais, “nem tão pouco por razões familiares” e justificou “porque a UNITA nunca foi, não é, e nunca será herança de uma família”, enfatizou.
Entretanto, esclareceu: “nós levantamos para dar a nossa modesta, mas valiosa contribuição a um projecto sério de sociedade que sempre representou a esperança de todo um povo”, justificou acreditando que: “o impossível está ao alcance da nossa Angola”
Número 1 no boletim de voto, Massanga quer recuperar a mística da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), maior partido da oposição angolana. O candidato diz estar pronto para protagonizar a tão almejada alternância política em 2027.
“Porque não basta o aumento do número de acentos no parlamento, também não basta dizermos que ganhamos” deixou claro.
No seu discurso, o filho de Jonas Savimbi que disputa a presidência da UNITA com o presidente cessante, Adalberto Costa Júnior, tocou em vários seguimentos da vida, com destaque para um compromisso sério com a juventude “jovem não fatiga jovem” que é uma franja impulsionadora para um futuro risonho do país.
