Activista apela participação directa dos partidos políticos na oposição em manifestações para derrubar regime

O activista cívico, Manuel Chivonde “Nito Alves” apelou a participação directa dos partidos políticos na oposição em manifestações de ruas para derrubar o partido Estado. Nito Alves, jovem considerado um dos pioneiros da revolução em Angola, falava na última edição do programa Especial Primeiro Impacto.


Por: redação PI

Manuel Chivonde “Nito Alves” que em 2015, foi detido no âmbito do conhecido caso dos “15+2”, quando se encontrava ao lado de outros ativistas a ler o livro intitulado “Da Ditadura à Democracia” do professor norte-americano Gene Sharp, entende que para este desiderato basta a coragem e determinação dos partidos na oposição.

“Se os partidos na oposição que são a maioria como a UNITA não vacilarem, podem pegar o poder.  Não se alcansa o poder esmagando opositores e, o MPLA não vai sair do poder por eleições”, alertou.

O activista frisou que o processo eleitoral no país não tem respaldo legal, pois as instituições responsáveis estão capturadas pelo partido que sustenta o governo.

“Não existe eleições em angola, existe é simulácro eleitoral neste país. Mas com o povo na rua, ninguém teme, chegar ate ao palacio, fechar todas avenidas  principais de Luanda, o regime cai e não aceitam antrar no parlamento como deputados. Porque vão lhes dar mais uns deputadinhos que vão ganhar algum dinheiro para se autosustentarem. E o povo novamente vai ficar com fome. Esses partidecos devem tomar decisões sem temer pela sua vida“, finalisou Nito Alves que em 2025, há 10 anos, esteve arrolado no caso detidos na sequência da discussão em volta do livro sobre métodos pacíficos de protesto.

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