Activistas acusam administração municipal do Sequele de venda ilegal de terrenos nos espaços projectados para lazer no Maye-Mayé

Os activistas cívicos em conluio com a população, residentes na urbanização Maye-Mayé, Município do Sequele, província do Icolo e Bengo denunciam existência de obras não licenciadas em espaços projectados para lazer no Maye-Mayé e suspeitam conivência da administração municipal face ao seu silêncio.


Por: redação PI

A Urbanização Maye-Mayé não dispõe de espaços para actividades físicas, ou seja, os espaços existem, mas são projectos inacabados. Segundo o activistas cívico, Paulo Clemente Chitambala ou simplesmente “Paulo Arruaceiro” são no total 5 obras de grande vergadura “um dos quais com pelo menos 12 hectares” que estão a ser erguidas em espaços que serviriam para quadras desportivas cujo proprietários não são identificados. De acordo com o activista, das perícias feitas as obras não dispõem de “licenças de construção”.
“a princípio já fizemos esta denúncia no privado por meio da administração municipal do Sequele. Nesta urbanização não temos nenhum local que nos permite exercer actividades físicas ou desportivas. Face a esta situação procuramos saber o que se passava e por que não tem e, percebemos que é um projecto inacabado, mas tem espaços para avançar com estas obras que nos permitem exercer actividades físicas. Identificamos os espaços e para este exercício e podémos notar que estão sendo invadidas com construções anárquicas-porque não apresentam licenças de construção” denunciou.
Este morador falou em suposta conivência do administrador municipal do Sequele, Adão Pacheco Valentim, face ao seu silêncio diante da situação e desafia-o a provar o contrário.
“A administração desvalorizou a nossa queixa o que nos dá entender que é tudo da conivência do administrador municipal ao menos que venha a público provar o contrário nós temos isso em mente”, alegou.
Um outro activista, identificado pelo nome de Nelson Cultura avisou que os proprietários das obras têm menos de uma semana para se apresentarem à população, ou seja, têm até sábado, 19, caso contrário os moradores “já mobilizados” pensam em “destruir” as paredes das obras.
“Se o dono não se pronunciar nós não vamos nos responsabilizar com o que vai suceder”
Os activistas, exigigem, no entanto, as autoridades competentes com particular realce a Procuradoria Geral da República (PGR), o Serviço de Investigação Criminal (SIC) para profunda investigação e consequente responsabilização dos autores das referidas obras.
Recorde-se que o Administrador Municipal do Sequele, Adão Pacheco Valentim, assumiu o cargo em janeiro de 2025.

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