Associações de Taxistas levam preocupações ao líder do PRA-JA

O PRA-JA Servir Angola, realizou nesta sexta-feira, 05 de setembro de 2025, um encontro de auscultação com as Associações de taxistas de Angola, com vista a promover o contacto directo com os taxistas, reforçando o compromisso do partido com a escuta activa e a partilha de ideias.
Por: Albino Azer
O encontro que decorreu numa das unidades hoteleiras de Luanda, e que se enquadra no âmbito das comemorações do 6° aniversário do PRA-JA SERVIR Angola, foi orientado pelo Presidente do partido, Abel Epalanga Chivukuvuku com presença da Associações dos Taxistas de Angola (ATA) e a AMBAIA.

Os homens dos azuis e brancos apresentaram várias preocupações ao líder dos servidores entre elas, a actuação da polícia sem razões aparentes, a implementação da carteira profissional dos taxistas, as paragens e a especulação do valor diário por parte dos proprietários das viaturas.
Lucas João Miguel vice-presidente da ATA, disse ser imperioso que o governo resolva os problemas dos taxistas, visto que os assaltos e sequestro tendem a aumentar na capital do país, acções que são protagonizadas por indivíduos não reconhecidos pelas associações.
“Nós os taxistas sempre desejamos que o governo legalize a classe. Passamos muitas dificuldades, mas o governo nunca atendeu as nossas preocupações. Todo aquele que tem o seu veículo é taxista, mas o verdadeiro taxista não é tido nem achado”, lamentou.
Adriano Januário Cachitolo, Director Nacional das Relações Institucionais da AMBAIA, enalteceu a iniciativa movida pelo PRA-JA, tendo lamentado os transtornos com os patrões, que aproveitam a subida do gasóleo e do táxi como subterfúgio para aumentar o valor da conta diária.
Por sua vez, o Secretário Provincial de Luanda, do PRA-JA, Serafim Simeão aprontou a falta de diálogo entre a população e o governo como factor para a falta de resolução de problemas básicos, mas garantiu que o seu partido vai ser ponte para em convergência com o governo, resolver os problemas apresentados pelas Associações dos Taxistas. “A falta de diálogo é que tem faltado, mas nós vamos servir como ponte da junto do governo tentarmos sanar esses problemas”, garantiu Serafim Simão que lamentou a ausência das de mais associações no encontro.
DE LUANDA PARA A PROVÍNCIA DO CUBANGO
O PRA-JA SERVIR ANGOLA repudia, com a máxima veemência, o acto
que considera hediondo perpetrado por quatro, supostamente, militantes do MPLA contra o Secretário Municipal do Kalai, servidor Bernardo Henda, na província do Cubango na manhã de quarta-feira última, 3/9/2025.
“Este episódio vergonhoso configura
mais uma prática de intolerância política, inaceitável num Estado que se
pretende Democrático e de Direito.
Mais grave ainda é o facto de, ao que tudo indica, este acto ter ocorrido com
a presumível anuência do Sr. Governador provincial, José Martins que, apesar das diligências efetuadas pela Direção do PRA-JA, se mantém em silêncio, sem qualquer gesto de responsabilização ou solidariedade”.
“Este silêncio cúmplice revela uma perigosa tolerância institucional a práticas que apenas alimentam o ódio, a violência e a divisão entre angolanos. Por consequência, o Exmo. Governador José Martins deve ser
responsabilizado, enquanto autor moral desta grave violação dos princípios constitucionais”.
O PRA-JA considera inaceitável que, meio século após a conquista da soberania, ainda se perpetue um clima de repressão e intolerância política. “Angola não pode
comemorar 50 anos de independência mergulhada em práticas retrógradas
que atentam contra a liberdade, a dignidade e os direitos dos cidadãos”, lê-se na nota de repúdio.