Caso cidadãos russos: juiz de garantia restitui liberdade a um e mantém outros em prisão preventiva

O Juiz de Garantias aplicou a medida de coação mais gravosa (no caso a de prisão preventiva), aos cidadãos de nacionalidade Russa, Ígor Racthin, tcp Ígor, 38 anos e Lev Lakshtanov 64 anos, Amor Carlos Tomé de 38 anos e Oliveira Francisco de 32 anos, detidos recentemente pelo SIC, por factos que se configuram nos crimes de Associação Criminosa, Falsificação de Documentos, Introdução ilícita de moeda estrangeira no país, Terrorismo e Financiamento ao Terrorismo.


Por: redação PI

Na nota do Serviço de Investigação Criminal (SIC), a que tivemos acesso, nesta quarta-feira, 13, o órgão esclarece que ao cidadão nacional, Caetano Agostinho Muhongo Capitão de 58 anos, foi-lhe restituída a liberdade, mediante termo de identidade e residência.

O SIC explicou, por outro lado, que após detenção dos cidadãos russos, todos os protocolos foram observados junto do Ministério do Interior que levou ao conhecimento do Ministério das Relações Exteriores, para comunicar a respectiva Missão Diplomática.

“As nossas Investigações determinaram que os cidadãos Russos são operacionais da organização África Politology, que dentre as várias missões a sua actividade visa promover campanhas de desinformação, manipulação da mídia, local e infiltração em processos políticos, sobretudo, no fomento da subversão. Esses cidadãos entregaram avultadas somas de dinheiro, em moeda nacional e estrangeira, a jornalistas, políticos, associações profissionais e produtores de conteúdos digitais para dar suporte a sua acção”, lê-se na nota.

Segundo avança, a investigação apurou ainda que esta organização, África Politology não actua apenas com propaganda digital e notícias falsas, sendo que ela financia manifestações encenadas, corrompe jornalistas locais e molda narrativa pública a favor dos seus interesses estratégicos.

“Em posse destes foram apreendidos vários meios como computadores, pendrives, cartões SIM, telemóveis, diversos documentos, incluindo alguns codificados, bem como somas em moeda nacional e estrangeira”, revelou.

A nota conclui que com esta acção, o SIC frustou várias manifestações que já estavam agendada para as províncias de Luanda e Benguela.

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