Confundiu o “contraditório com coação”. Directora acusada de desvios de fundo processa jornalista para manter-se no cargo

Trata-se de Paula Sofia Oliveira, Directora do colégio Externato Emirais Lar Patriota, município do Talatona que recorreu ao Serviço de Investigação Criminal para que notifique o jornalista Capita Inga, pelo crime de coação. A responsável, terá confundido o pedido de contraditório solicitado pelo escrivão, com a pressão.


Por: Factos Diários

Acompanhado esta amanhã, 08 de Dezembro pelo Advogado Hélder Chihuto, o Jornalista foi informado que a denúncia pública dos trabalhadores do colégio que acusam a Paula Oliveira de péssima gestão, terá ganho outros contornos e, para a manutenção do cargo decidiu abrir o processo que, pela sua velocidade desconfia-se de uma pressão dos órgãos que cuidam do processo nº:13885/MP/025 que indicia o jornalista na prática do crime de Coação.

Enquanto o processo repousa nos órgãos judiciais, a entidade patronal do colégio terá contratado um grupo de técnicos para efectuarem auditoria do cofre da instituição e os trabalhadores mostram-se disponíveis para servirem como declarantes.

ÓRGÃOS DE JUSTIÇA CHAMADOS PARA INTERVIR NAS VIOLAÇÕES DA LEI GERAL DO TRABALHO.

DEPOIMENTO DOS FUNCIONÁRIOS

As educadoras e principalmente as vigilantes, não têm horas de largar, entram às 6h e só largam até o último aluno sair do externato. Já houve dias que vigilantes saíram quase 19h, trabalham acima da hora estipulada por lei, e ainda com crianças especiais sem formação nenhuma, ou seja, colocam em cada sala mais de 6 especiais em estado já avançado, colocando em risco os outros meninos que não são especiais, bem como também as professoras e as vigilantes, uma vez que o externato não dá formação aos trabalhadores que têm contacto direito com estas crianças.

Só para dizer ainda que, até neste momento a directora PAULA SOFIA continua a receber crianças especiais, e empurrando em salas já lotadas, ou seja, especiais negados e corridos de outra instituição, ela por dinheiro só recebe, e prepara os funcionários que trabalham com as mesmas o mostra uma grave violação das normas da educação, se por lei só se pode ter no máximo 2 ou 3 especiais em cada turma para facilitar o controlo e dar mais atenção, porquê a tal Directora coloca quase 7 especiais numa única sala?

A Directora PAULA SOFIA engana os encarregados, e impede os mesmos de não manter contacto com as professoras, Educadoras, seguranças e principalmente as vigilantes, alegando que são regras da instituição, quando na verdade têm medo que os encarregados tomam conhecimento das graves debilidades que o externato tem por conta da péssima gestão desta Senhora PAULA SOFIA DE OLIVEIRA e em conluio com seu comparsa RINÓ.

Engana os encarregados, exigindo que pagam um pacote especial tão caro quando na verdade os seus filhos nem têm tal pacote especial, não têm vigilantes específicas para pacotes especiais.

O tratamento que recebem é igual aos que pagam preço normal. Outro factor é sobre a alimentação que dão aos meninos, não se entende e até é pecado diante de Deus, cobrar fortunas nas propinas e dar sempre pão com manteiga, as vezes 4 bolachas Maria e chá, aos meninos, e mais agravante chá de capungupungo.

As crianças e os funcionários têm sempre dores de barriga e febre tifóide, bebem água do tanque que ela tenta enganar como água purificada e tratada, ela faz isso com intuito de gastar pouco e o dinheiro destes serviços entra para o bolso dela.

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