Governo busca fontes alternativas para financiar pólo industrial da Catumbela

O Pólo de Desenvolvimento Industrial da Catumbela-Benguela (PDICB) precisa de novas fontes de receita para garantir sustentabilidade e ampliar a participação do sector privado.
Actualmente, a infra-estrutura depende da venda de lotes de terrenos, modelo que não se sustenta a longo prazo.
“Um pólo que depende apenas da venda de terrenos não é sustentável. Quando os lotes acabarem, o negócio termina”, disse o governador provincial de Benguela, Manuel Nunes Júnior.
O governo avalia soluções para diversificar as fontes de financiamento.
A criação de infra-estruturas e a ampliação dos acessos são prioridades para atrair investimentos e fortalecer as empresas instaladas.
O governo pretende que o PDICB gere receita com a cobrança de taxas sobre serviços, cobrindo despesas e permitindo investimentos.
As dificuldades de acesso impedem o crescimento do polo. Segundo o governador, as condições das vias afastam investidores e prejudicam a operação das indústrias.
Papel do pólo na economia
O governador defendeu o papel do PDICB na diversificação da economia de Benguela e na expansão do Corredor do Lobito.
O pólo pode estimular investimentos na indústria e na agroindústria e ampliar as exportações da província.
O fornecimento de energia eléctrica segue estável. O abastecimento de água deve melhorar até o final do ano com o avanço do projeto de fornecimento aos municípios litorais e a perfuração de novos furos no Chiulo.
A arrecadação de receitas fiscais gerou impasse entre as administrações municipais da Catumbela e do Lobito. Algumas empresas estão no pólo, mas possuem direitos de superfície emitidos por outro município.
O governador orientou as administrações a resolver a questão de forma técnica e rápida.