Huambo: Secretário do PRS diz que presidente João Lourenço entregou país ao FMI

Em reação a subida do gasólio e a nova tarifa da corrida do taxi (200 para os transportes urbanos e 300 aos colectivo), anunciada recentemente, pela Agência Nacional dos Transportes Terrestres, o Secretário Provincial do Partido de Renovação Social (PRS), no Huambo, António Soliya Selende Lumumba considerou que o Presidente da República, João Lourenço, ao ter aceite aquilo que é a orientação do Fundo Monetário Internacional (FMI), perdeu a direcção e já não sabe onde está levar o barco.


Por: Albino Azer

O político fez estas declarações à Rádio Primeiro Impacto (RPI) onde referiu que foi exactamente no Huambo onde o Presidente da República na sua campanha eleitoral para as eleições de 2025, teria baixado o preço do combustível, facto que é contraditório a realidade actual.

“Relativamente a subida do do preço do combustível, é adverso aquilo que o PR disse na sua campanha passada. Porque foi aqui no Huambo, onde o PR disse que ia baixar o preço do combustível, que é contraditório aquilo que ele faz, porque nós estamos a ver constantemente a subida exorbitante do preço do combustível. Agora subiu o gasóleo, que é mesmo base para a Economia, porque todos os bens, tudo aquilo que nós, quase que temos aqui nos armazéns é transportado pelos camiões e não só, os veículos pesados andam com gasóleo. O PR ao ter que aceitar aquilo que é a orientação do FMI, então nós estamos a ser governados pelo FMI. Logo, perdemos aquilo que é a direcção do presidente. O João Lourenço está sem direcção. Não está a ver para onde está a levar o país”, disse.

Segundo Soliya Solende, a subida do preço do gasóleo está resultar em contornos graves para a população. O político denunciou que os preços da corrida da Sede do Huambo para comunas próximas dispararam para 4 mil kwanzas ao contrário dos anteriores 2500 kwanzas. E as pessoas são transportadas em carrinhas e motas de três rodas, vulgo “kaleluyas”.

“Huambo não foge à regra, essa subida do gasóleo já estamos a ver que a vida da população, o pacato cidadão é que está a pagar com isso. Porque eles têm combustível, eles vão às bombas conseguem ter combustível e sem preços que nós pagamos. Eles não pagam nas suas viaturas e a par disso é só dizer que aquilo que se pagava para o táxi, sobretudo da Sede do município do Huambo para as aldeias, hoje alterou consideravelmente. Do Huambo ao Sambo já está a se pagar quase 4000 Kz, antes eram 2500. Para o Samboto vai já quase a 5000 kz”, denunciou.

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