Ministério da Justiça e Direitos Humanos expulsa sete funcionários por corrupção

O Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos de Angola anunciou, em comunicado, esta quarta-feira, 11, a demissão de sete funcionários do Cartório de Viana por práticas de corrupção e actos de improbidade lesivos ao Estado.


Por: Redação PI

Segundo o comunicado que o Primeiro Impacto (PI) teve acesso, o MINJUDH, esclarece que a decisão surge após a conclusão de um processo de inquérito e disciplina que apurou responsabilidades individuais, encerrando-se com medidas punitivas firmes no âmbito do reforço da legalidade e da moralização da Administração Pública.

Dentre os visados, estão notários, auxiliares e adjuntos, nomeadamente:

Sala Famuassuca Mário (notário de 2ª classe titular), Este havia sido detido no aeroporto a 30 de Março quando tentava abandonar o país. Foi acusado igualmente de ter falsificado Escritura pública que permitiu a ex-miss Angola, Giovana Pinto Leite, de apropriar-se de 20 apartamentos no Talatona, Alves Mulamba Teresa Agostinho (Notário de 2ª classe), Diogo José Mateus Pascoal (Oficial auxiliar de 1ª classe), Asinete Elsa Victor Alexandre (Notária de 3ª classe), Branca Mateus Gaspar Miguel (Notária adjunta), Dimalilane Marta Pereira Garcia Nobre (Segunda adjunta do notário) e Virgínia Carlos Correia (Notário de terceira classe).

“Todos eles já não são mais funcionários públicos. Falsificavam Escrituras públicas além de actos de corrupção e outras irregularidades”, lê-se.

O Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, reafirma o seu compromisso com a integridade, transparência e o respeito pelo interesse público, não tolerando quaisquer práticas que atentem contra os princípios que regem a Administração Pública, adianta a nota.

De lembrar que o Ministério da Justiça havia encerrado temporariamente o Cartório Notarial de Viana por existência de vários actos de corrupção.

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