“Mistério”: Familiares do agente da polícia carbonizado dentro da Esquadra exigem esclarecimentos

O incidente ocorreu no passado dia 24 de agosto de 2025, quando o falecido António da Costa Lopes, agente de 3ª classe e mais um vigilante foram surpreendidos, supostamente, com um incêndio dentro da esquadra policial quando dormiam depois de terem efectuado a habitual ronda noturna nos arredores daquela localidade.

De acordo com o cidadão Siris Lopes de 54 anos de idade, pai do agente da polícia que morreu recentemente no interior da Esquadra policial do bairro Santo António, zona do Bita, no Kilamba, acusa a comandante Gisela Tavares de “abandalhar” a família do malogrado e furtar-se a dar informações convincentes sobre a morte por carbonização do seu filho no interior da Esquadra.


Por: redação PI

O incidente ocorreu no passado dia 24 de agosto de 2025, quando o falecido António da Costa Lopes, agente de 3ª classe e mais um vigilante foram surpreendidos, supostamente, com um incêndio dentro da esquadra policial quando dormiam depois de terem efectuado a habitual ronda noturna nos arredores daquela localidade.

Ao microfone do Primeiro Impacto, Siris Lopes explicou que o seu filho ainda sobreviveu até ao primeiro dia de setembro quando veio a falecer no hospital dos queimados, em Luanda.

As informações são, para já, contraditórias, segundo Siris Lopes, antes do seu filho falecer contou que não tinha razões de a Esquadra pegar fogo, visto que “não havia quasquer resquício no local que justificasse o sucedido”, ou seja, António da Costa “não entendeu como surgiu o fogo”, mas a polícia através da Comandante Gisela explicou no primeiro registo ter sido um isectisida “dragão” que estará na base do incidente. Porém, num segundo encontro a comandante terá passado uma outra informação, segundo a qual, a causa do incidente teria sido a vela.

Visivelmente triste, disse que já fez vários contactos com a comandante municipal do Kilamba, inclusive com o Ministro do Interior, Manuel Homem com mensagem na sua página oficial do Facebook, mas até ao momento, não obtive resposta.

“Nós queremos justiça”, disse.

A mulher e os dois filhos (fora do sistema de ensino) de António da Costa Lopes residem num quarto arrendado cujas condições são precárias, pois o salário do malogrado foi suspenso. “neste momento nós para tratar um documento estamos a ser ignorados”, lamentou.

O Primeiro Impacto tentou o contacto com a Comandante Gisela Bartolomeu e esta, por sua vez, disse que deveríamos contactar o Porta-voz Nestor Goubel. Feito o contacto, não não fomos bem sucedidos.

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