Nelito Ekuikui: PRA-JA não foi determinante para victoria da UNITA em Luanda e sublinha parceira eleitoralista

O Secretário Nacional da Juventude Unida Revolucionária de Angola (JURA), Nelito Ekuikui, em respostas as recentes declarações do Vice-presidente do PRA-JA, Xavier Jaime, sublinhou que a formação política liderada por Abel Chivukuvuku, não foi determinante para a victória da UNITA, em Luanda, nas eleições gerais de 2022, entretanto admite que “foi sim, um parceiro”.


Por Albino Azer

Manuel Armando da Costa “Nelito Ekuikui” escreveu este domingo, 21 de dezembro, na sua página oficial do Facebook, reagindo às recentes declarações do vice-presidente do PRA-JA Servir Angola, Xavier Jaime, segundo as quais, “a UNITA não venceu em Luanda, nas eleições passadas, mas a Frente Patriótica Unida (FPU)”.

“o PRA-JA juntou-se ao trabalho da UNITA em Luanda em agosto de 2022. Foi, sim, um parceiro, mas não foi determinante para a nossa vitória. Importa que prevaleçam a honestidade e a verdade histórica”, reage sublinhando que a
“vitória da UNITA em Luanda foi fruto de uma estratégia sólida, definida no XIII Congresso Ordinário do Partido, que elegeu o Presidente Adalberto Costa Júnior”, explicou o político no texto que o Primeiro Impacto teve acesso.

Ekuikui revela que o partido realizou após o XIII Congresso um investimento humano e material significativo, que, segundo explica, culminou com a vitória alcançada em 2022 cujo seu Presidente Adalberto Costa Júnior dedicou grande parte do seu tempo e da sua liderança à conquista desta praça.

“percorremos os bairros de Luanda, partilhando sonhos e ambições com o povo. Construímos caminhos que nos permitiram derrotar o partido no poder e estruturámos uma base de dados sólida para a defesa do voto, que se revelou altamente eficaz”, lê-se no texto.

O líder juvenil do maior partido na oposição enfatizou que a vitória da UNITA assentou-se no sacrifício de gente anónima, que muito bem conhece e que nunca veio a público reclamar troféus. “Dependeu de activistas que hoje se encontram espalhados pelo mundo, muitos deles forçados a fugir do regime de Luanda. Dependeu de jovens que perderam noites inteiras para edificar este legado”, e concluiu que”estamos vivos para dar este testemunho”, reagiu.

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