Osvaldo Kaholo denuncia maus-tratos e violação dos direitos humanos na cadeia de Calomboloca

O activista Osvaldo Kaholo detido desde 19 de julho, voltou a denunciar as condições deploráveis e desumanas que se vive na cadeia de Calomboloca. A unidade penitenciária conhecida por ‘Madrasta sem Xuxa’, por sinal uma das mais famosas de Angola onde a solução de muitos reclusos acaba por ser o suicídio, muitas vezes, por desespero de ter sido diagnosticado por várias doenças como tuberculose, infeções e SIDA (HIV), um vírus “adquirido” nas celas por conta do sexo anal.


Por: Redação

Segundo informações avançadas pelo Jornal Folha 8 acredita-se que a fome é uma das razões que às vezes obriga os reclusos a dar a “parte de trás” a outros homens.

Nesta fase, o activista e os demais prisioneiros são trancados sem direito a banho de sol, sem acesso a água para consumo, banho e casa de banho, e que as refeições são colocadas por baixo das portas das celas, sendo empurradas com o pé pelos guardas prisionais, são situações em que se encontram os reclusos do Estabelecimento Penitenciário de Calomboloca, localizado no Icolo e Bengo.

“É de lamentar ver que há muitos presos na unidade prisional a quem a estrutura não consegue dar resposta ao espaço, não são acomodados de uma forma muito livre, as condições das celas são degradantes e o impedimento de visitas reside”, revelou.

O ex-Militar é indiciado por crimes cuja moldura penal ultrapassa os três anos de prisão, nomeadamente instigação à rebelião, instigação pública ao crime e apologia pública ao crime. Tendo sido fundamentada a medida de coação pelo suposto risco de fuga.

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