Partido Liberal admite concorrer sozinho nas eleições de 2027 e rejeita “agregação” proposta pela UNITA
O Presidente do Partido Liberal (PL), Luís Castro, defendeu, recentemente, numa entrevista à Rádio Correio da Kianda, a tese de que a sua formação política deve concorrer de forma isolada nas eleições gerais de 2027. A posição pessoal de Castro surge como resposta ao desafio lançado pela UNITA “maior partido na oposição” para a criação de uma “Ampla Frente para a alternância”.
Por: Albino Azer
Apesar de o Vice-presidente da União Nacional para Independência Total de Angola (UNITA), Álvaro Chikuamanga Daniel, ter dado a conhecer que os delgados ao XIV Congresso deram o aval de se formar uma Ampla Frente Patriótica para alternância, que visa substituir a extinta Frente Patriótica Unida (FPU), Luís Castro manifestou-se “não ser a favor duma agregação” neste momento, justificando que o PL sendo uma agremiação política recente, tem a “nobre missão” de se fazer conhecer em todo o território nacional. No seu entender, integrar uma frente Ampla poderia “cortar a possibilidade” de o partido divulgar a sua imagem e propostas ao nível do país.
Luís de Castro sublinhou, no entanto, que a decisão final caberá à Comissão Política do partido, que irá analisar formalmente o modelo de agregação proposto pela UNITA. A forma como o principal partido da oposição apresenta o modelo de agregação carece de aprovação pelo órgão deliberativo do PL.
