PRA-JA acusa UNITA e BD de ignorar deliberações saídas do Congresso Constitutivo

Em comunicado de imprensa emitido na noite desta sexta-feira, 23 de Maio, o Comité Executivo Nacional do Partido de Renascimento Angolano Juntos por Angola (PRA-JA-SERVIR Angola), acusou a UNITA e o Bloco Democrático (BD) de ignorarem de forma acintosa e dolosa, através do seu Comunicado Conjunto.
Por: Redação PI
Tendendo aos antecedentes da vontade explícita de assassinato do carácter e da personalidade do Líder do partido, perpetrada pelo que considera “milícias digitais” pode ler-se no comunicado.
O PRA-JA realizou nos dias 19, 20, 21 a 22 de Maio, o 1° Congresso Constitutivo para “Institucionalizar e Fortalecer para Ser Governo em 2027” e do conclave saíram várias deliberações as quais o partido de Chivukuvuku considera que foram ignoradas pelos antigos companheiros da Frente Patriótica Unida (FPU).
“Tendo sido ignorado em absoluto o referido conteúdo pelos Partidos
Políticos UNITA e BLOCO DEMOCRÁTICO de forma acintosa e dolosa, através do seu Comunicado Conjunto;
Atendendo aos antecedentes da vontade explícita de assassinato do carácter e da personalidade do Líder do PRA-JA SERVIR ANGOLA, perpetrada pelas milícias digitais”, lê-se.
No mesmo Comunicado, o PRA-JA, explica que o documento que relata as Constatações e Resoluções do Congresso Constitutivo do Partido de Renascimento Angolano Juntos por Angola no seu número 3 “Sobre a transição e alternância política em Angola” diz que o Congresso Constitutivo orientou o Presidente no sentido de preparar o partido para concorrer e vencer as eleições gerais de 2027.
“O Congresso autorizou o Presidente do PRA-JA SERVIR ANGOLA
a encetar concertações necessárias para garantir a alternância positiva, ordeira e pacífica; o Congresso deliberou que no contexto actual em que é Partido
Político soberano não pode aceitar quaisquer acordos que impliquem
o princípio da agregação, considerando apenas a eventualidade de participar numa coligação formal”.
Entretanto, o Comité Executivo Nacional do PRA-JA SERVIR ANGOLA diz que aceita formalmente a condição imposta pelos dois partidos de o colocar fora da FPU e anuncia que de acordo com as decisões do Congresso Constitutivo o Partido vai preparar-se para concorrer e vencer as Eleições Gerais de 2027.