ANATA exige esclarecimento e garantia legal sobre detenção do seu Vice-presidente em Benguela

Associação Nacional dos Taxistas de Angola (ANATA), demarcou-se da paralisação que ocorreu nos dias 28, 29 e 30 de Julho, que exigia o recuo da subvenção dos combustíveis e tarifa de táxi, e tendo apelado a responsabilização dos promotores da vandalização, arruaças e pilhagem dos bens públicos e privados.


Por: Redação-PI

Em conferência de imprensa realizada hoje(01/08), em Luanda, o Presidente da ANATA Francisco Paciente, deu a conhecer que a não circulação do serviço de táxi nos dias 28, 29 e 30 de Julho, na capital do país e nas demais províncias, deveu-se por conta das ondas de vandalização, pilhagens e arruaças que ocorreu em alguns zonas do país, e não pelo facto dos Taxistas estarem em greve.

Paciente fez saber que a greve dos taxistas, foi suspenso 48h antes da realização pelos líderes das associações e cooperativas que a convocaram.

“Os promotores da manifestação haviam suspendido a paralisação 48h antes da paralisação”, disse.

Sobre o Esclarecimento da Detenção do Vice-presidente da ANATA

Francisco Paciente, disse que o vice-presidente da associação, Rodrigo Catimba, foi detido na quinta-feira, 31 de Julho, na província de Benguela, por efectivos do Serviço de Investigação Criminal (SIC).

Aos jornalistas o líder da ANATA, explicou que a irmã mais velha de Rodrigo Catimba, Mariaqui Catimba, deu a conhecer que a detenção ocorreu por volta das 14 horas, na residência da família, sem mandado de captura.

Até ao momento, as autoridades não apresentaram uma justificação oficial para a detenção. No entanto, presume-se que o acto esteja relacionado com as recentes manifestações que abalaram o país nos últimos três dias, promovidas por taxistas em protesto contra o aumento do preço dos combustíveis.

Os protestos degeneraram em confrontos com a polícia, pilhagens e vários actos de vandalismo, principalmente em Luanda, Benguela, Huambo e outras províncias.

Tanto a família como a ANATA exigem esclarecimentos e garantias legais quanto à situação do vice-presidente da associação, enquanto o SIC ainda não se pronunciou sobre os fundamentos desta acção.

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