Presidente da União Africana reforça pedido de assentos permanentes no Conselho de Segurança da ONU e Secretário da juventude do BD considera pedido de João Lourenço como refúgio pelos males causado aos cidadãos

O líder juvenil do Bloco Democrático em Luanda, Honorato Joseph, considera o pedido feito por João Lourenço sobre assentos permanentes para África no Conselho de Segurança, é desonesta e refúgio pelos males praticados no país. Para o activista-político, o Conselho de Segurança é para Estados que defendem a paz e a democracia, não para regimes securitários que esmagam os seus cidadãos.

Angola merece estar lá um dia — mas só quando for livre do MPLA e “governada pelo povo”.

Por: António Alberto

“O Conselho de Segurança é o órgão mais poderoso da ONU, responsável pela paz e segurança internacionais. Mas não pode ser confundido com um refúgio para Estados securitários, governados pela repressão, pelo medo e pela fraude eleitoral. Angola, sob o MPLA, é um desses casos”, disse.

Para o secretário provincial da juventude do Bloco Democrático em Luanda, o presidente angolano é um verdadeiro repressor de manifestações na capital mesmo mostrando outro lado moeda internacionalmente enquanto detém vozes críticas do país que o classificam como ditador.

” O Presidente que fala em “democratização global” é o mesmo que reprime manifestações pacíficas em Luanda. É o mesmo que prende jovens por ousarem discordar. É o mesmo que tem dificuldades até em convocar o congresso do seu partido, com medo de encarar a crise interna e a sucessão no MPLA. O mundo precisa compreender que o Conselho de Segurança não é palco para ditadores disfarçados de democratas. Não é para regimes que sobrevivem sufocando o seu povo. Não é para governos que transformam o Estado em aparelho de vigilância e controlo, enquanto o povo vive na miséria e sem voz”, avançou.

Honorato acusa igualmente o inquilino do Palácio da Cidade Alta de vender uma imagem incompleta e fora do comum fora de Angola, considerando o presidente da república e seu partido como incapazes, sem visão para dirigir os destinos do país e responsável pela falência dos camaradas.

” João Lourenço quer enganar a comunidade internacional com discursos de estadista, mas a realidade em Angola prova a sua incompetência e a sua hipocrisia. Um presidente incapaz de reformar o seu país, de dar pão e emprego à juventude, de garantir eleições justas, não pode pretender reformar a ONU. O MPLA é um partido esgotado, sem visão e sem coragem para largar o poder. E João Lourenço é hoje o rosto da sua decadência”, finalizou.

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