Presidente do partido “Cidadania” exige libertação urgente de líderes dos taxistas

O presidente do partido de Iniciativa de Cidadania para desenvolvimento de Angola (Cidadania) exige “libertação urgente” dos responsáveis das Associações de taxis, cooperativas de taxis, activistasde e todas as pessoas detidas na sequência da paralização dos azuis e brancos nos dias 28, 29 e 30 de julho, em Luanda.

Por: redação PI

Numa carta aberta enviada à redação do Primeiro Impacto, Júlio Bessa, antigo ministro das finanças, Governador do Cuando-Cubango e dirigente do MPLA, agora presidente do Cidadania, considera que privar pais e chefes de família do direito e do dever de trabalhar para sustentar suas famílias, à margem da Constituição e da lei, constitui um atentado ao Estado Democrático de Direito, à Paz e à Segurança Nacional, pós entende que os líderes das associações dos taxistas estão detidos ilegalmente e, “devem por isso ser colocados em liberdade”.

“A Lei é clara: lá onde não houver crime nem provas de flagrante delito, não deve ser aplicada a prisão preventiva como medida cautelar. E lá onde houver necessidade de aplicar medidas de segurança privativas ou restritivas da liberdade, estas não devem ser de carácter arbitrário ou de duração ilimitada ou indefinida, tal como estabelece a Lei Mãe”, lê-se no documento em que Júlio Bessa exige liberdade a mais de 1.500 cidadãos com destaque para:  

Francisco Eduardo – Presidente da Associação de Taxistas de Angola“ATA”.

Leonardo Lopes (Leo) – Presidente da Associação de Taxistas e

Loteadores de  Angola “ATLA”.

Melo Celestino Raimundo–Presidente da AB TÁXI

Francisco Paciente – Presidente da Associação Nacional de Taxistas Angola “ANATA”.

Alexandre António Freitas – Presidente da Cooperativa dos Taxistas Moto

– taxistas.

Rafael Ginga Inácio – Presidente da Cooperativa Dos Taxistas Comunitário De Angola “CTCA”.

Manuel Rodrigo Catimba – Vice- Presidente da Associação Nacional de Taxistas Angola “ANATA”.

Osvaldo Sérgio Correia Kaholo – Ativista membro do Movimento

Revolucionário de Angola “MRA”.

Serrote José de Oliveira (o General Nilas) – Activista e membro do

Movimento Revolucionário de Angola “MRA”.

André Miranda – Activista membro do Movimento Revolucionário de Angola “MRA”. 

Logo após confirmação das detenções e do que considera violação dos limites das medidas de segurança e das garantias do processo criminal, Júlio Bessa disse que terá designado um advogado para, em articulação com as famílias das vítimas, representar os detidos e determinar, junto das autoridades competentes, a possibilidade de aguardarem em liberdade o decurso do processo a que respondem, nos termos da lei. “Até ao momento estas diligências não surtiram qualquer efeito”, escreveu o presidente do partido de Iniciativa de Cidadania para desenvolvimento de Angola.

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