Sarkozy promete “provar a inocência” e que a “verdade prevalecerá”

O antigo presidente francês Nicolas Sarkozy mostrou-se hoje convicto de que “a verdade prevalecerá”, depois de cumprir três semanas de uma pena de cinco anos por conspiração com fundos de campanha da Líbia.


Por: Redução

A lei foi aplicada. Agora vou preparar-me para o recurso. A minha energia está exclusivamente focada em provar a minha inocência. A verdade prevalecerá. Esta é uma lição que a vida nos ensina. O resto da história ainda está por escrever”, escreveu Sarkozy numa mensagem publicada na rede social X.

O antigo chefe de Estado francês, no poder entre 2007 e 2012, expressou também “profunda gratidão” pelas “milhares de mensagens de apoio” que recebeu, afirmando que estas o comoveram e lhe deram forças “para suportar esta provação”.

Um tribunal francês aprovou o pedido de libertação de Sarkozy, mas impôs várias restrições, incluindo a proibição de deixar o país e de contactar pessoas envolvidas no processo, entre elas o ministro da Justiça francês, Gérald Darmanin, que o visitou na prisão a 29 de outubro.

A acusação apoiou a libertação sob estas condições, depois de a defesa ter recorrido da sentença.

O julgamento de recurso deverá ocorrer em 2026, e o tribunal decidirá então se confirma ou revoga a condenação.

Sarkozy foi detido a 21 de outubro, tornando-se o primeiro antigo presidente francês a ser preso, alegando que está ser vítima de um “escândalo judicial que humilhou” a França, mantendo desde o início ser alvo de uma perseguição política.

O antigo líder conservador nega ter recebido financiamento ilegal da Líbia para a campanha presidencial de 2007, um caso que continua a marcar a política francesa e a dividir a opinião pública.

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