AS ALIANÇAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS
As organizações políticas e não só, fazem alianças para um propósito. Aprendemos que, “quando estás no buraco não olhes pela mão que te salva” mas nem sempre essas mãos salvam as pessoas do buraco, muitas das vezes empurram-nos ao buraco para acirrar ainda mais a nossa situação. O estudo do contexto é imprescindível para não se cair no descrédito.
POR: DK TULUMBA
A nossa aliança com os sul-africanos era necessária, naquele contexto em estávamos a ser encurralados no bico de Angola e “a mão salvou” mas não importamos o racismo contra os negros, apenas uma convergência de interesses. tratava-se de uma potência regional e do continente berço, tanto do ponto de vista militar como económico, como também aliado dos EUA apesar da condenação internacional. Muitos países condenavam de dia e assinavam acordos de cooperação económica de noite. Os resultados desta cooperação foram bastante positivos.
Na conjuntura actual, com processos crime contra os marimbondos, não foi boa a aliança com os mesmos, obter financiamento de criminosos que estorquiram o erário público visto que foi a UNITA que denunciou os crimes de peculato no país e ACJ na qualidade de PR do grupo parlamentar, incansavelmente falava sobre tais práticas. O mais caricato, tais financiamentos não beneficia os quadros intermédios nem a base mas sim é somente o TOPO.
Como consequência, é o congelamento das contas, notificação dos Dirigentes do partido pela PGR, acusação de branqueamento de capitais, associação criminosa, contra a segurança do estado e muito mais, com possibilidade do partido ser condenado. Tudo isso avisou-se e os tudólogos ativistas, preferiram a rácio, elevaram a emoção desmedida e estamos nesta. A hora é agora, em que os verdadeiros filhos desta causa, garantes da sua durabilidade histórica levantarem-se para a defesa do nosso “Israel” instrumento de luta para a assunção do poder político e realização do nosso lenitivo.
