“Embarcações da SFT-Angola operam na baía do Namibe com aprovação do Ministério das Pescas”, afirma administrador da empresa

O Tribunal Provincial de Luanda, deu início esta quinta-feira, o julgamento da tribulação do barco da SFT Angola, empresa gestora de embarcações de pesca em Angola, por ter supostamente ter realizado pesca de “carapau” em época de veda. O administrador executivo da empresa nega acusação, afirmando que nas suas embarcações têm sempre alertado e levado as autoridades fiscais do Ministério das Pescas e polícias fiscais para evitar tais especulações.


Por: António Cassoma

António Gama, que falava a imprensa no final do julgamento, disse que estava a ser acusados por terem pescado “peixe carapau” em época de veda, que não veio se provar. O responsável, afirma que têm sempre o cuidado de alertar as autoridades para acompanharem as suas operações aquando das baldeações que realizam na baía do Namibe para que fosse evitado essas especulações.

De acordo com Administrador da SFT-Angola, todas as operações antes de executarem pelo menos fazem o “pedido”, para que fossem autorizados pelo ministério das Pescas, que observou os documentos da solicitação e aprovou-os, por sua vez, remeteu para órgão fiscalizador do Ministério das Pescas, que também, segundo António Gama, observou cuidadosamente e deu autorização para que as operações fossem concluídas mediante a observação dos seus inspectores e bem como, da policia fiscal na baía do Namibe.

“Durante a pesca no mar, nunca houve nenhuma denuncia por parte do órgão fiscais do ministério das pescas e nem da polícia fiscal durante acompanhamento das operações”, informou.

O Administrador da empresa, disse que foram surpreendidos, quendo através dos órgãos de informação, souberam que nas suas operações no mar do Namibe realizavam pesca de forma irregular, o gestor lamente e da a conhecer que é completamente falso, para tal, existe processo a decorrer, processo este apresentado pelo Ministério das Pescas, e a SFT-Angola, tem igualmente o direito de responder e direito ao contraditório das acusações.

António Gama, apela calma e reitera que o processo está em andamento para que se apure a verdade.

“Nós estamos a colaborar com as autoridades dando informação as todas comissões que foram criadas pelo Ministério das Pescas, quer em Luanda e Namibe, para observarem, fazerem levantamentos, comunicarem com os capitães e verem os livros de bordos, tando todas aberturas para que este processo, corresse de uma forma é fecais, cristalina e límpidas”,

Nesta altura, a SFT-Angola, espera que este processo tenha o seu termino para que se apure a veracidade dos factos.

“Nós tínhamos três embarcações retidas no Namibe, por causa de um processo que está a decorrer em Luanda, através da queixa apresentado pelo Ministério das Pescas em Luanda, e a empresa está a preparar os seus argumentos de defesa igualmente na Capital do país”, pese embora, que as embarcações estavam no Namibe.

Das três embarcações, uma teve que assinalar um alarme internacional (S.O.S), porque, estava parado no mar, sem combustível, sem água e alimentação há mais de 20 dias, colocando em risco toda tripulação, sem nenhuma ordem de arresto. Daí que o Capitão assinalou o alerta internacional, dando todas informações, indicando a hora que devia sair do Namibe e a trajectora que devia fazer até chegar à Luanda.

Gama, entende que não houve nenhuma irregularidade do capitão ao ter accionado Lei Internacional. Em situações desta natureza, ele(Capitão) deve comunicar com um S.O.S, porque estava em causa a tripulação toda, estava em causa as mais de 20 toneladas de peixe que estava aborto em risco de estragar, bem como, a vidas pessoas e a própria embarcação.

Saindo do Namibe para Luanda, antes de chegar a Capital, o Capitão comunicou a todos os agentes e a todas autoridades que iria chegar a Luanda, para que ele fosse recebido, e que fossem feitas todas as investigações.

A empresa pede calma, ao Ministério das Pescas, que acusou o capitão do barco da SFT-Angola, por crime desobediência por ter accionado a Lei Internacional marítima (S.O.S). A juíza ilibou o capitão pondo em liberdade por falta de prova.

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