intenção de destituição de João Lourenço vai morrer de primeira e a UNITA é a “aventureira” diz jurista e analista político

O Jurista e analista político David Mendes, considerou, esta quinta-feira, 20, a intenção do grupo parlamentar da UNITA, de destituir o Presidente da República eleito nas eleições de 2022, como uma acção que vai morrer de início e que não terá pernas para andar.


Por: António Cassoma

De acordo com ex-deputado Assembleia Nacional da bancada parlamentar da UNITA, logo que a UNITA der entrada com esta acção será barrada. David Mendes, explica que levando a discussão, logo na mesa, será negada pelo facto do MPLA ter a maioria no parlamento, e não irão aprovar, disse e acrescenta e nem se quer, irá a discussão na especialidade.

O renomado Advogado e comentarista, sublinhou, na eventualidade de levarem ao plenário, liminarmente o plenário vai “votar contra”, pelas mesmas razões dos Camaradas serem a maioria. Segundo David Mendes, foi está instrução que o MPLA deixou aos seus parlamentares.

“Esse projecto que a UNITA quer que avance, vai morrer a princípio”.

Na ocasião, o também conhecido advogado do povo, apelou aos seus colegas jurista do maior partido na Oposição, a não cometerem “erros de base” e não envergonharem a classe.

É preciso que um jurista toma uma iniciativa credível e os outros respeitem aquela iniciativa e aplaudam, apresentando tecnicas fundamentadas. Bem como, apelou aos juristas da UNITA para não fazerem envergonhar o mercado.

Por outro lado, na visão do antigo presidente do Partido Popular, a acção dos parlamentares do Galo Negro, é uma iniciativa populista, afirmando que ninguém chega ao poder com uma iniciativa populista.

“A UNITA não pode ser populista, a UNITA deve ser realista”.

David Mendes, menciona as acções de iniciativa dos Maninhos para atingir ao poder por meio de violência e desobediência civil, com intenção de criar instabilidade no país. Para o jurista, a intenção dos maninhos não tem surtido feitos, daí, a UNITA vem criando uma acima da outra, movimento instabilidade no país.

O analista enfatiza que tal intenção é ingénua, porque segundo ele, não a condições objectiva para criar instabilidade no país por via da subversão e chegar ao Poder político a força.

A UNITA pensa que se criar um caus no país vai chegar ao poder, para Mendes, este não é o caminho ideal para se chegar ao poder político. “Qualquer poder que chega por via não democrático é um poder de conflito permanente através de guerra”. Nesta altura segundo o analista, Angola não quer mais guerra e não precisa de uma instabilidade política.

David Mendes, aconselha o partido UNITA, aproveitar aquilo que invoca na sua intenção de destituição do Presidente da República de má governação, explorar como oportunidade no momento próprio(eleições), por de acordo com ele, os eleitores não votam quem governa mal.

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