Chivukuvuku anuncia para breve o “fim” da FPU e revela que em 2027 irá concorrer às eleições de forma “isolada” com o seu PRA-JA

“Em 2022 como as portas e as janelas estavam fechadas, nós passamos pelos tetos (referindo-se a sua entrada e a dos seus seguidores na Frente Patriótica Unida-FPU liderada pela UNITA)”.

O Coordenador Geral do PRA-JA-Servir Angola e vice-Coordenador da FPU, Abel Chivukuvuku, informou recentemente que o seu projecto político será reconhecido pelo Tribunal Constitucional, depois de dois “chumbos” consecutivos. O experiente político, disse que nesta última tentativa, tudo está a corre a bom ritmo, razão pelo qual, tem havido trocas de documentação entre os dirigentes do PRA-JA e o Tribunal Constitucional.


Por: António Cassoma

“Neste momento estamos a trabalhar no processo, e estamos a um nível razoável de troca de documentação com TC”

Abel Chivukuvuku, fez saber, que a sua insistência e persistência na legalização do PRA-JA, é unicamente SERVIR o país.

Questionado na eventualidade de seu projecto político vir a ser legalizado ou chumbado novamente, o deputado Assembleia Nacional, enfatizou que, quer seja, o PRA-JA ou um outro projecto político, “será SIM legalizado”, e de qualquer forma nós iremos concorrer em 2027”, destacou.

Anuncio que arrancou aplausos de centenas de jovens estudantes que participaram da 5ª edição de debate denominado o “Reencontro com a História”, promovida pelo Movimento dos Estudantes de Angola(MEA), na última sexta-feira, na Casa da Juventude, em Viana/Luanda.

O também vice-Coordenador da Frente Patriótica Unida, deu a conhecer, que a FPU não vai durar até as próximas eleições agendadas para 2027, devido à natureza da sua constituição “de agregação e não de coligação”, esclareceu.

O político detalhou ainda, que o Bloco Democrático deverá obrigatoriamente abandonar a Frente patriótica Unida, e concorrer de forma isolada porque, corre o risco de ser instinto, caso concorra no actual modela da FPU, sob suporte da UNITA.

Abel Chivukuvuku, acredita que até antes de 2027, o PRA-JA-Servir Angola, será legalizado e vai disputar “frente a frente” com o MPLA e a UNITA nas eleições gerais agendadas para 2027.

“Até 2027, nós já seremos um partido legal, e até lá, iremos encontrar uma formula, que permite uma Frente Patriótica Unida, num modele apropriado que corresponda com o contexto legal do momento”.

De realçar que a Frente Patriótica Unida, foi uma plataforma política que agregou os partidos políticos UNITA, Bloco Democrático e os membros do projecto político PRA-JA-Servir Angola, que tinha como objectivo de fazer frente com MPLA nas eleições de 24 de Agosto de 2022.   

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